A carreira de modelo profissional está mais próxima para as quatro vencedoras do 1º Concurso Garota Comunidade BCS. Elizabete Santos, Tainá Gomes, Débora Macedo e Débora Jesus foram as escolhidas por sete jurados, durante a final do concurso promovido pela Base Comunitária de Segurança do Nordeste de Amaralina, realizada nesta terça-feira (20), no Hotel Fiesta, no Itaigara, em Salvador, por meio do programa estadual Pacto pela Vida.

As quatro vencedoras receberam troféus, uma bolsa de curso profissionalizante, uma jóia e um tablet. As 12 finalistas foram selecionadas entre cerca de 120 meninas de 16 a 22 anos inscritas para a primeira etapa, moradoras da Chapada do Rio Vermelho, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz e Vale das Pedrinhas. Cada vencedora representa uma região, respectivamente.

Tainá Gomes, 19 anos, do Nordeste de Amaralina, diz que vai aproveitar a bolsa para fazer um curso de modelo e passarela. “Vai ser importante para a minha carreira, para que eu possa seguir em frente em busca do meu melhor. Isso só foi possível por causa da Base Comunitária de Segurança, um divisor de águas que quebrou barreiras entre a polícia e a comunidade que hoje fazem um bom trabalho em conjunto”.

Convite para fotos

A diretora de marketing das revistas Bahia Styllo e Bahia Noivas, Valquíria Santos, disse que uma das meninas já vai ser convidada para fazer um trabalho de capa de uma das próximas edições. “Todas são lindas, todas têm um grande potencial”. A estilista baiana Mônica Anjos, criadora dos vestidos utilizados em uma das etapas da final do concurso, disse que as meninas têm futuro. “Estou encantada, parabéns à PM pela iniciativa. Com certeza estas meninas terão um futuro brilhante”.

Para a capitã PM Flávia Oliveira, uma das idealizadoras do concurso, a iniciativa foi um sucesso. “A ideia surgiu em uma reunião para pensar em ações que beneficiassem a região do complexo do Nordeste de Amaralina. Na visão da segurança pública este é um trabalho preventivo, porque a partir do momento em que aproximamos estas meninas, suas famílias e a comunidade da Polícia Militar, deixamos de perder estas pessoas para o tráfico de drogas e para a marginalidade, aumentando sua autoestima”.