Com inauguração prevista para o final de 2015, Feira de Santana receberá investimentos de R$ 50 milhões e terá mil novos empregos com a instalação de uma fábrica da Sigma, do Grupo Tecnomont, que irá produzir equipamentos metálicos para caldeiraria e montagem eletromecânica, voltados especialmente para o ramo cimenteiro e de mineração. “São peças fabricadas sob encomenda, de acordo com cada projeto, atendendo às necessidades específicas de cada cliente”, explica a diretora da Sigma, Rosângela Calixto.

De acordo com a diretora, a Bahia foi escolhida porque é um polo industrial muito importante e porta de entrada para o Nordeste. “Resolvemos colocar o pé na Bahia e no Nordeste com a instalação da fábrica em Feira, que além de ser um polo em expansão, está perto do anel viário, facilitando a logística de distribuição. A nossa estimativa é que a participação da empresa no mercado nordestino aumente em 30% em prazo médio”, projeta Rosângela Calixto.

A fábrica baiana da Sigma em Feira será a quinta unidade do grupo no ramo de caldeiraria. Existem duas instaladas – uma em Belo Horizonte (MG) e outra em Senador Canedo (GO) -, e mais duas unidades em implantação, uma em João Pessoa (PB) e outra em Salto de Pirapora (SP), que devem ser inauguradas até o final de 2014.

Polo de oportunidades

O Centro Industrial do Subaé, em Feira de Santana, tem mais de 250 grandes e médias indústrias em atividades e outras continuam chegando. A carteira de investimentos em andamento é da ordem de R$ 550 milhões, com a geração de mais de 4,6 mil empregos diretos para a população feirense e região.

Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a atração de mais uma indústria comprova que Feira de Santana é um polo de oportunidades em contínuo desenvolvimento. “Feira cresce com a força econômica dos chamados ‘Tigres Asiáticos’. Nos últimos sete anos, houve cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos apenas no setor industrial, por meio da implantação e ampliação de unidades, que proporcionaram a geração de 10,6 mil empregos diretos”.

Números positivos

Os números do Produto Interno Bruto (PIB) municipal entre 2007 e 2011 – último ano medido pelo IBGE – apontam que a média da expansão da atividade econômica da cidade alcançou 11% ao ano. Nominalmente, a soma das riquezas produzidas em Feira saltou, no período, de R$ 4,7 bilhões para R$ 8,2 bilhões, o que resulta num incremento de 75%, sem considerar a inflação.

Esse crescimento, segundo os dados do IBGE, fez com que a participação do município, em cinco anos, passasse de 4,3% para 5,2% de todo o PIB baiano, garantindo a terceira posição no ranking do Estado, atrás apenas de Salvador e Camaçari.