Oficinas e palestras encerraram o seminário ‘A Execução do Serviço de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC)’, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), por meio da Superintendência de Assistência Social (SAS). O evento teve início na última terça-feira (12), no Bahia Othon Palace Hotel, com a participação de profissionais que trabalham nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).

Reunindo 172 técnicos de 86 municípios – que executam o serviço de medidas socioeducativas em meio aberto -, o evento proporcionou a construção da cidadania e autonomia para que adolescentes e jovens possam ter seus direitos e obrigações assegurados, de acordo com as legislações específicas do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e Estatuto da Criança e do adolescente (ECA).

Para a técnica da Coordenação de Proteção Social Especial da Sedes, Gersivânia Chaves, o saldo do seminário foi bastante positivo, tanto para a equipe organizadora quanto para os técnicos. “No geral, o feedback que recebemos é de que o trabalho tem sido produtivo, especialmente dentro das oficinas, e a vontade que eles têm de participar de mais momentos como esse, para aprofundar conhecimentos e trocar informações”.

Oficinas

Os participantes das oficinas discutiram temas como ‘Socioeducação: Práticas e metodologia de atendimento em meio aberto’, ‘Plano Individual de Atendimento’, ‘Execução das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto: LA/PSC’, ‘O papel da família, no atendimento do adolescente em cumprimento de Medidas Socioeducativas de LA/PSC’, ‘O trabalho em rede na perspectiva do acompanhamento do adolescente em cumprimento de LA/PSC’ e ‘O lugar do educador/orientador social no acompanhamento das medidas de LA e PSC’.

Segundo Juliana Pinheiro, psicóloga e técnica em Guaratinga (a 700 quilômetros de Salvador), a expectativa em relação ao seminário foi atendida plenamente. ‘O que aprendemos de mais interessante foi a importância do adolescente como indivíduo em crescimento e a possibilidade dele mudar’. Já o técnico de assistência social de Itapicuru (a 215 quilômetros de Salvador), Leandro Benício, conseguiu “agregar informação, tirar dúvidas e reflexão sobre o serviço para o município, além de aprender novas estratégias para atender melhor os jovens em medida socioeducativa”.