Missão estrangeira conhece Restaurante Popular no bairro do Comércio

Representantes do governo e da sociedade civil do Timor Leste e São Tomé e Príncipe visitaram, nesta segunda-feira (1º), o Restaurante Popular, que funciona no bairro do Comércio, em Salvador, serviço que integra o programa de segurança alimentar do Governo do Estado, executado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).

Durante a visita ao equipamento, que integra a Superintendência de Inclusão e Assistência Alimentar (SIAA), os integrantes da delegação conheceram os diversos setores do Restaurante Popular, receberam informações sobre a correta higiene na elaboração das refeições e armazenamento adequado dos alimentos. Eles também experimentaram a refeição do dia elaborada com produtos da agricultura familiar – feijão, aipim, ensopado de carne com verduras e suco de laranja.

No Restaurante Popular, o prato diário é servido por R$ 1,00 para vendedores ambulantes, desempregados, aposentados, pessoas em situação de rua, além de famílias que sobrevivem com renda mínima.

De acordo com Belmiro Costa, integrante do Ministério de Plano e Finança do Governo de São Tomé e Príncipe, “as experiências concretas obtidas por meio do intercâmbio entre a Bahia e a África servirão de embasamento para a consolidação dos empreendimentos voltados para agricultura familiar naquele país”.

Outros programas

A visita, organizada pelo Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (Sasop), que integra o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-BA), em parceria com a entidade Actionaid Brasil, teve continuidade durante a tarde no auditório da Sedes. Durante a agenda, a superintendente de Inclusão e Assistência Alimentar (SIAA), Rose Pondé, apresentou aos visitantes os outros programas estaduais, a exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa de Aquisição de Leite (PAA-Leite), Nossa Sopa e Programa Cisternas.

Representando a sociedade civil de São Tomé e Príncipe, Carlos Pontes, coordenador do Projeto Descentralizado de Segurança Alimentar, garante que “a experiência da Bahia, na execução de políticas públicas como o Programa de Aquisição de Alimentos, vai nos ajudar a vencer as dificuldades que temos, principalmente quando os agricultores familiares vendem os produtos ao governo e não são pagos de maneira correta, o que gera a descrença e abandono da política [pública]".