Várias tendências e estilos da dança são levadas para os mais diferentes públicos de Salvador e do interior pela 16ª edição do Quarta Que Dança, que começa o mês de outubro, nesta quarta-feira (1º), apresentando quatro diferentes trabalhos – dois espetáculos, uma intervenção urbana e uma dança de rua. Todas as sessões são gratuitas. O projeto, que está na quinta semana, é promovido pela Fundação Cultural do Estado (Funceb), entidade vinculada à Secretaria de Cultura (Secult).

A programação tem início às 16 h, com a aclamada e inusitada intervenção urbana ‘Cena Paradox’, de Leda Muhana, com o voo dos intérpretes-criadores Maju Passos e Marcelo Galvão. Eles encenam uma coreografia no ar, a partir da balaustrada da varanda do Palácio Rio Branco, na Praça Municipal.

A Praça da Revolução, em Periperi, no Subúrbio ferroviário de Salvador, recebe, também às 16h, o espetáculo de dança de rua ‘We can do it!’, direção de Michele Araújo. A coreografia apresenta danças urbanas que expressam a constante luta feminina pela conquista de espaços e provoca reflexão sobre o papel da mulher na sociedade.

Às 20h, no palco do Centro Cultural Plataforma será apresentada a montagem ‘Do Abstrato ao Concreto’, da Corpo Sísmico Cia de Dança. O grupo pretende provocar o público sobre suas “prisões sociais” numa cultura que fomenta uma sociedade caótica, vivendo até hoje a ideia do escravismo.

No mesmo horário, no Cine-teatro Lauro de Freitas, o espetáculo ‘Partes de Um Todo’ mostra o resultado de um processo de criação do Grupo Experimental de Jazz, em que os criadores utilizam da movimentação jazzística para fazer interpretações pessoais e compartilhadas diante dos sentimentos gerados pelas músicas.

Projeto

Desde 3 de setembro e até 29 de outubro, durante nove semanas, toda quarta-feira é de dança. Dez espetáculos, quatro intervenções urbanas e três danças de rua compõem a programação da 16ª edição do Quarta que Dança, que promove apresentações em Salvador e mais quatro cidades – Juazeiro, na região norte, Lauro de Freitas (RMS), Mucugê (Chapada Diamantina) e Porto Seguro, no extremo sul.

Cada trabalho será encenado duas vezes, em locais diferentes, gratuitamente, contabilizando 34 sessões de um panorama contemporâneo da diversidade da produção em dança na Bahia. As 17 propostas participantes foram selecionadas dentre 74 inscritas em edital público. A programação completa pode ser consultada na página.