Técnicos participam de qualificação para melhorar atendimento à população de rua

Profissionais que trabalham nos serviços socioassistenciais voltados para a população em situação de rua do estado participam de formação, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), por meio do programa Bahia Acolhe. A etapa de Salvador foi realizada nesta quarta-feira (15), no auditório da Faculdade Visconde de Cairu, no bairro dos Barris, em Salvador.

Também vão ser beneficiados com a formação profissionais dos municípios de Feira de Santana, Camaçari, Candeias, Lauro de Freitas (Região Metropolitana de Salvador), Vitória da Conquista (sudoeste), Itabuna, Ilhéus (sul), Porto Seguro (extremo sul), Alagoinhas (nordeste), Juazeiro (norte) e Jequié (centro sul).

Alinhada ao convênio assinado em dezembro de 2012, que prevê a constituição de uma rede mínima de serviços de assistência social voltada para a população de rua, e coordenada pelo Instituto de Saúde Integral (ISI-BA), a atividade vai contemplar 400 técnicos dos Centros POP, da Abordagem Social e de equipamentos de acolhimento institucional, além de profissionais de outras políticas setoriais como educação, saúde, trabalho, segurança e habitação.

Segundo o coordenador do Bahia Acolhe, Adauto Oliveira, os encontros vão transmitir conhecimentos sobre situação de rua e controle da tuberculose, entre outros temas. “As capacitações foram iniciadas no ano passado, em Salvador, Vitória da Conquista e Feira de Santana. Para esta etapa, vamos incluir nove municípios, que dispõem de espaços que atendem nosso público alvo”.

Conhecimento 

Para a presidente do Movimento Nacional da População de Rua, Maria Lúcia Pereira, a iniciativa beneficia diretamente o segmento populacional, já que “os profissionais vão estar mais preparados para lidar com eles”. Coordenadora do Centro POP Fonte Nova, Alessandra Santos acredita que a capacitação proporciona “uma visão mais ampla do trabalho, não só na própria atividade, como também o diálogo com outras instituições da rede socioassistencial, a fim de buscar a construção de novos caminhos em prol da população de rua”.