De 3 a 8 de novembro, a Secretaria de Cultura (Secult) realiza a Oficina de Formação em Gestão de Pontos de Cultura, iniciativa que visa preparar essas instituições para lidar com os trâmites legais e as ferramentas disponíveis para a interação com a gestão pública.

As inscrições para participar da oficina estão abertas, mas as vagas são limitadas. O formulário de inscrição está disponível online. A qualificação é promovida por meio da Diretoria de Cidadania Cultural da Secult, em parceria com o Escritório Bahia Criativa, equipamento também gerido pela secretaria.

Conteúdo

A atividade tem o intuito de contribuir na qualificação e capacitação dos Pontos de Cultura da Bahia, contemplados nos editais 01/2008 e 01/2014. A oficina dispõe de conteúdo programático que abrange noções e ferramentas de gestão, a importância da prestação de contas, cotações de preço, remanejamento de recursos, entre outras questões que permeiam a esfera de gestão dessas instituições. O conteúdo será o mesmo todos os dias, de forma a possibilitar às entidades a escolha da data de sua preferência. As orientações serão facilitadas por consultores do Bahia Criativa.

“A formação é um importante momento, pois tratará principalmente da gestão e da prestação de contas dos recursos. Além disso, vão ser realizadas discussões sobre as políticas culturais na Bahia e no Brasil, abordando o Programa Cultura Viva e seus desdobramentos. Desta forma acreditamos contribuir para que os Pontos de Cultura sejam mais fortalecidos na Bahia”, afirma o superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura, Sandro Magalhães

Sem fins lucrativos

Os Pontos de Cultura são instituições da sociedade civil sem fins lucrativos selecionados por meio de Edital Público, em concordância com o Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. Cada instituição selecionada está apta a receber recursos financeiros ao longo de três anos, com finalidade de incentivar a promoção de atividades culturais em suas comunidades e colaborar para a sustentabilidade das organizações.

O programa atua para dar visibilidade a diversos grupos culturais que, na maioria, passaram a utilizar pela primeira vez uma verba pública, como associações de capoeira, rádios comunitárias, associações de pescadores, terreiros de candomblé, fanfarras, comunidades indígenas e grupos de teatro amador.