Uma feira de economia solidária, organizada para pensar em um futuro emergente e sensibilizar o público sobre os efeitos do consumo. Esse é o propósito do Brechó Eco-solidário, que acontece nos dias 24 e 25 deste mês, no Parque de Pituaçu. Esta será a 9ª edição do evento, que funciona como um grande mercado de trocas de bens usados, através de uma moeda social, o "grão".

O objetivo é conscientizar a população sobre os efeitos do consumo para as mudanças climáticas atuais e o incentivo para que os participantes repensem e transformem seu consumo, buscando evitar desperdícios, priorizando produtos mais saudáveis e cuja produção seja sustentável.

Durante os dois dias do brechó, o público vai ter apresentações musicais e de dança, arte sustentável, oficinas de massagens, aulas de ioga e várias atividades de educação ambiental.

Realizado anualmente desde 2006, o Brechó Eco Solidário nasceu nas universidades baianas (Unifacs, Ufba, Universo, Uneb, UFRB, entre outras) e conta com apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), por meio da Superintendência de Economia Solidária (Sesol).

Parcerias

A cada edição, o Brechó Eco Solidário vem construindo parcerias com diversas outras instituições do setor público, ONGs e do setor privado. Estas parcerias constituem uma comissão autogestionária que organiza o evento coordenado pela Associação Rede de Profissionais Solidários pela Cidadania.

As trocas dos produtos que são comercializados no local do evento começaram desde agosto (ver postos de troca), porém, o público ainda poderá trocar seus bens por "grãos" nos postos que funcionarão no local. Cerca de 300 pessoas trabalham como voluntárias no evento, sobretudo professores e estudantes das universidades parceiras, empreendedores da Economia Solidária, artistas e terapeutas holísticos.