O evento ‘Centenário Lina Bo Bardi – tempos vivos de uma arquitetura’ se propõe a discutir o trabalho da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992) de forma histórica, crítica e atual. Realizado de quarta a sexta-feira (3 a 5), os dois primeiros dias serão no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), que também abrigará duas exposições – a de maquetes Lina BA 58/64, tendo curadoria de Carla Zollinger, e Corrupiting Lina, que tem curadoria de Federico Calabrese. Para participar dos dias de discussão é necessário fazer inscrição de forma gratuita pelo e-mail linatemposivos@gmail.com.

O evento se estrutura em três sessões. Para participar dos dias de discussão é necessário fazer inscrição de forma gratuita pelo e-mail linatemposivos@gmail.com. No primeiro dia, além da abertura das duas exposições, pesquisadores e convidados, como o atual diretor do MAM-BA, Marcelo Rezende, tratarão das obras de Lina nos seus tempos e espaços. Já no dia 4, abordarão Salvador nos tempos de Lina Bo Bardi. Na terceira sessão, no Museu Casa do Benin, profissionais responsáveis pelas intervenções atuais nas obras da arquiteta debaterão suas posturas com os pesquisadores e o público.

A mostra ‘Lina BA/58-64’ apresenta maquetes de edifícios de Lina Bo Bardi construídos em Salvador. ‘Corrupting Lina’, por sua vez, traz releituras de arquitetos italianos e brasileiros contemporâneos. As duas estarão abertas no primeiro piso do Casarão do MAM-BA até 19 de dezembro.

No Brasil desde 1946, Lina Bo Bardi inaugurou o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) no Solar do Unhão, conjunto colonial do século 17 que restaurou para a criação do museu. Naturalizada brasileira no ano 1951, a arquiteta idealizou o MAM-BA para funcionar como museu-escola, espaço de interação e troca. O projeto foi interrompido pelo golpe de 1964 e o museu foi palco de longos períodos de abandono.