O comércio varejista baiano manteve crescimento nas vendas no mês de outubro deste ano em relação a igual mês de 2013, registrando crescimento de 2%. Na mesma análise, o cenário nacional apresentou expansão (1,8%). Na análise sazonal, o varejo na Bahia manteve-se relativamente estável (0,1%). Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI),  vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Em outubro de 2014, os dados do comércio varejista da Bahia, quando comparados a outubro de 2013, revelam que quatro dos oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, os segmentos são os seguintes – outros artigos de uso pessoal e doméstico (18,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (18,3%); tecidos, vestuário e calçados (2,1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

Registraram comportamento negativo os setores livros, jornais, revistas e papelaria (-16,9%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-7,5%); e móveis e eletrodomésticos (-6,1%). O segmento de combustíveis e lubrificantes apresentou vendas estáveis (0,3%). No subgrupo de super e hipermercados também foi observada estabilidade nos negócios. Já para os subgrupos de móveis e o de eletrodomésticos os resultados apurados foram negativos em 1,4%, e 8,2%, respectivamente.

Os setores que mais impulsionaram as vendas na Bahia, em outubro, foram o de outros artigos de uso pessoal e doméstico e o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. O primeiro, por conta da característica do ramo em englobar artigos de menor valor agregado, como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, entre outros, teve as vendas impulsionadas pela comemoração do Dias das Crianças. Já  o segundo devido ao comportamento dos preços dos produtos farmacêuticos somado à essencialidade dos produtos comercializados no ramo.