Não eram nem 8h e o bairro mais colorido da capital baiana já indicava qual seria a principal cor do dia. Atraídos pelo toque do atabaque, agogô e do caxerê, milhares de pessoas vestidas de vermelho foram se aglomerando, na manhã desta quinta-feira (4), em frente ao palco montado no Largo do Pelourinho, em Salvador, onde estava a imagem de Santa Bárbara. Era só o início da festa que já existe há mais de três séculos. Como de costume, em decorrência do sincretismo religioso, as canções ora faziam reverência à “santa guerreira”, ora à Iansã ou Oyá – os dois principais nomes para se referir à Santa Bárbara no Candomblé.