A Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), na última reunião do Conselho de Administração do exercício de 2014, apresentou o balanço financeiro e as atividades em andamento, além de promover uma visita à nova sala cofre. Para o conselheiro e secretário da Educação, Osvaldo Barreto Filho, a empresa deu um grande salto nos últimos anos.

"Eu estou acompanhando e tenho a certeza que estamos tratando de uma nova Prodeb, em termos de prestação e de integração de serviços. Uma empresa que olha para o futuro e para essa gama de possibilidades de mudanças", afirmou o secretário. Para Osvaldo Barreto, a Prodeb pode ser a grande empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do estado, não apenas de governo, mas para outros segmentos da Bahia.

Rede e Data Center

Durante a visita ao Data Center, os conselheiros e diretores da Prodeb conheceram a nova sala cofre. Parcialmente em operação, a ser inaugurada em janeiro de 2015, o equipamento é o maior do Norte e Nordeste do país. "Temos a estrutura adequada para atender com qualidade e segurança às necessidades do estado e iniciar um projeto de nuvem privada, ofertando serviços sob demanda aos seus clientes. Esse projeto e o projeto de banda larga, em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação [Secti] e Secretaria de Infraestrutura [Seinfra], são dois componentes basilares para oferecermos soluções para o cidadão e para a modernização do Estado", explica o diretor-presidente da companhia, Álvaro Santos.

A Prodeb fecha o ano completando a expansão em fibra ótica da rede principal (backbone) integrada à ‘Remessa’, que viabiliza a integração em alta velocidade de todos os pontos (inicialmente 300 e depois a totalidade) do Governo do Estado na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Quando implantada nas escolas públicas estaduais, parte desta capacidade poderá ser ofertada, no horário noturno, para o cidadão que mora nas áreas do entorno desses colégios. Em 2015, junto aos parceiros, a Prodeb vai iniciar a ampliação do projeto de banda larga para todo o interior do estado, em diversas etapas.

Na reunião do conselho, também foi apresentado o ‘e-Cidade’, projeto do Ministério do Planejamento que foi acolhido e internalizado pela Prodeb para oferecer aos municípios baianos serviços básicos em áreas como educação, saúde, finanças, tributário e recursos humanos.

Geração de renda

Além do atendimento ao cidadão e ao governo em suas duas esferas, estadual e municipal, a Prodeb planeja inaugurar um novo foco na sua atuação, a geração de renda – voltada para o atendimento das necessidades de TIC do pequeno empreendedor (iniciativas familiares, em regra) e também do mega empresário.

O esforço no processo de interiorização das ações de TIC na Bahia se justifica pelo alcance da iniciativa. “Imaginem uma loja de aplicativos – app’s para uso em dispositivos móveis – orientada para o pequeno empresário que possa viabilizar a informatização dos seus pequenos negócios. Com baixo custo, serão ofertadas soluções para atender às necessidades destes empreendedores”, explica o diretor-presidente da companhia.

A Prodeb espera envolver o mercado de TIC da Bahia, as universidades, as empresas incubadas do Parque Tecnológico e grandes provedores mundiais deste tipo de tecnologias, na criação de aplicativos voltados para esses pequenos negócios e para o uso do próprio cidadão, pessoa física.

Na outra extremidade do universo empresarial estão as grandes corporações. “A contribuição da Prodeb para este segmento está no provimento de link de comunicação de dados de qualidade em parceria com a Secti e Seinfra”, acrescenta Álvaro Santos. Ao segmento intermediário, empresas de médio porte, a Prodeb pretende, sempre que necessário, prestar atendimento em parceria com o mercado de TIC local, complementando competências que estes empresários não ofereçam.

A terceira plataforma de TIC, composta por mobilidade, cloud, big data, redes sociais e internet, constitui um conjunto de inovações. A Prodeb tem estudado e se preparado para esta nova realidade tecnológica, buscando antever oportunidades e extraindo destas tecnologias utilidades, que promovam a melhoria dos serviços públicos oferecidos aos cidadãos, ganhos de competitividades ao setor produtivo e à modernização da máquina pública.