O governo baiano publicará, ainda neste mês, o edital de licitação para a construção de policlínicas de especialidades em cinco ou seis regiões do estado. O governador Rui Costa informou, na tarde desta terça-feira (5), durante a solenidade de posse da nova Mesa Diretora do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE), que ainda no primeiro semestre do ano pretende iniciar a construção de 12 a 14 policlínicas no interior.

“Muitas obras não puderam ser iniciadas em 2015 por problemas administrativos, burocráticos, a exemplo das policlínicas, mas agora em janeiro estou soltando edital de licitação para construção das policlínicas”, disse Rui.

 
A meta, de acordo com o governador, é iniciar em maio a construção da primeira unidade no interior. A primeira região a ser contemplada ainda não foi definida, mas a análise preliminar da Secretaria da Saúde (Sesab) indica a cidade de Teixeira de Freitas ou Jequié. “Na área da saúde, o carro-chefe da nossa gestão é a regionalização da saúde”, afirmou. 
 
No total, serão construídas 28 policlínicas, ao custo individual de R$ 16 milhões (R$ 9,5 milhões para construção civil e R$ 6,5 milhões em equipamentos), enquanto a manutenção irá girar em torno de R$ 700 mil por mês. Além de procedimentos e exames de média complexidade, as policlínicas poderão realizar pequenas cirurgias, como biópsias.
Apesar do ano difícil, Rui Costa considerou que o governo conseguiu dar andamento às principais metas traçadas na área da saúde. “Iniciei o Hospital da Costa do Cacau; mais da metade das obras do hospital de Seabra, na Chapada, já está concluída; e inicio mais dois hospitais este ano, que são o hospital de Feira de Santana e o hospital da Região Metropolitana de Salvador, que será construído em Lauro de Freitas”, lembrou.
Sobre as perspectivas para 2016, o governador destacou o esforço da administração estadual para fechar as contas no ano passado sem sobressaltos e continuar investindo em obras. “Conseguimos superar as adversidades, manter as principais obras em andamento, concluir outras. Enfim, com muito esforço e reordenamento de despesas, aprimoramos a máquina pública e vamos seguir este ano. Ainda vai ser um ano difícil, mas espero que seja menos difícil que foi o de 2015”.