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O documentário-dança “A Cidade que Habita em Mim” – que celebra os 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) – terá novas sessões neste fim de semana: sexta-feira (4), sábado (5) e domingo (6), em dois horários (16h e 18h). As exibições ocorrem na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA).

Para assistir ao filme, é necessário doar 1kg de alimento ou água e apresentar o cartão de vacinação contra a Covid-19. A doação será destinada às vítimas das fortes chuvas que atingiram a Bahia. A capacidade de público da Sala do Coro é de 50%, com 88 poltronas disponíveis.

A obra fala da ligação do Balé Teatro Castro Alves com a cidade de Salvador. O filme une dança e cinema, como fios que compõem o roteiro dramatúrgico do projeto, para a construção de uma obra híbrida, conduzida pelas memórias e pelo cotidiano das/os habitantes da capital baiana.

Dirigido pela cineasta Maria Carolina, o doc-dança tem coreografia assinada por Daniela Guimarães, Nildinha Fonseca e Fabio Vidal. A trilha é de Jarbas Bittencourt. Renata Mota fez a Direção de Arte. O figurino é criação de Alexandre Guimarães. O elenco é composto pelas bailarinas e pelos bailarinos do BTCA, sob a supervisão de Ana Paula Bouzas, diretora artística da companhia.

“A Cidade que Habita em Mim” reconhece o mérito da existência e atuação do BTCA ao longo de suas quatro décadas de atuação e nasce do desejo de reencontro presencial com o público de Salvador. O longa-metragem trata, sobretudo, da vontade de se aproximar da população em meio ao momento pandêmico em que vivemos.

“No filme, trazemos a Salvador que vemos, a que não enxergamos, a que habitamos, a que hoje não vivemos e que também por isso imaginamos em nossa sala de criação, a que alimentamos em nossos pensamentos onde memória e ficção se misturam e se confundem, a que esperamos. Trazemos as cidades visíveis e as invisíveis, surgidas das lembranças partilhadas que impregnaram impulsos, olhares, suores, gestos, conversas e danças de toda nossa equipe”, destaca Ana Paula Bouzas.

BTCA

Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o BTCA tem direção artística de Ana Paula Bouzas e é um corpo artístico estável do TCA, vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e à Secretaria de Cultura do Governo do Estado (SecultBA). Conta no seu repertório com mais de 100 montagens de importantes coreógrafos.

Em sua história recente, destacam-se “Lub Dub” (2017), “Urbis in Motus” (2017), “Tamanho Único” (2018), “CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs” (2018) e “A História do Soldado” (2019), esta em parceria com a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). Em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, BTCA e OSBA mais uma vez se conectaram para promover colaborações artísticas em parceria, estreando seis criações inéditas encenadas e transmitidas ao vivo pela internet e TVE Bahia, dentro do projeto “Voltando aos Palcos”.

Fonte: Ascom/TCA