Hack at Schools estimula ideias de ciência, tecnologia e inovação nas escolas públicas

Estimular o conhecimento sobre ciência, tecnologia e inovação (CTI) nas escolas públicas é de suma importância para o desenvolvimento dos jovens baianos. Por isso, o Hack at Schools, que tem o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), foi criado. O projeto promove maratonas de conhecimento inovador com base na metodologia do “Nasa Space Challenge”, um evento anual, realizado pela Agência Espacial Americana (Nasa), que busca ideias inovadoras pelo mundo. O Hack at Schools já foi realizado em Amargosa e neste final de semana acontece em Vitória da Conquista.

A proposta de levar essa metodologia para as escolas públicas da Bahia foi desenvolvida por Leka Hattori, em 2018. A ideia foi amadurecendo e em 2021 conquistou o apoio do Consulado EUA no Rio. Neste ano, com a parceria com a Secti, o projeto chegou às escolas públicas do interior. Em Amargosa, o evento durou três dias e teve a participação de 24 equipes do Colégio Estadual Pedro Calmon. Já o encontro de Vitória da Conquista, que começa nesta sexta-feira (3), acontece no Centro Juvenil de Cultura e Ciência com a participação de 25 equipes. Os vencedores participarão da 5ª Edição do “Nasa Space Challenge Salvador”, que acontecerá em setembro.

O objetivo é apresentar, conectar e preparar jovens das escolas estaduais e ensino técnico para maratonas como a promovida pela Nasa. A secretária interina da Secti, Mara Souza, que participa da premiação do evento em Conquista, destacou a relevância de incentivar ideias nas áreas de CTI. “É muito importante a realização de projetos como esse nas escolas públicas da nossa Bahia. O baiano é muito criativo e esses encontros estimulam o surgimento de ideias inovadoras. Esse é um dos espaços que pode ajudar na descoberta de novos pesquisadores. O intuito da Secti é levar a ciência, tecnologia e inovação para o coração dos estudantes”.

O projeto apresenta conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento educacional dos alunos. “Levamos conceito de resolução de problema e fomentamos a ciência, tecnologia e criatividade. Além disso, incentivamos a equidade de gênero e o trabalho em equipe. Também promovemos conhecimentos referentes à compreensão de conceitos aeroespaciais e sustentabilidade através de uma trilha educativa, online e gratuita, pelo YouTube e Facebook, chamada ‘Space Terra Talks’, que é disponibilizada antes do evento”, explica Leka.

Para a organizadora, essa metodologia representa uma nova forma do aluno pensar e resolver problemas presentes no cotidiano da sociedade. “Hack at Schools une o aprendizado, pesquisa e gamificação. Além disso, incentiva professores e alunos a se tornarem resolvedores de problemas em pouco tempo. A pressão e a vontade de ganhar a maratona estimula o foco e concentração em produzir soluções criativas e inovadoras”, afirma Leka, que completa classificando a parceria com a Secti como essencial para a realização do evento “A Secti foi fundamental para viabilizar a ida presencial nestas cidades do interior”.

Fonte: Ascom/Secti