A partir de terça-feira (9), 8h, a Bahia realiza a 5ª Conferência Estadual de Saúde Mental, evento que vai discutir as políticas públicas de saúde mental no estado, realizado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em parceria com a coordenação do Conselho Estadual de Saúde (CES). A ação acontece até quinta-feira (11), no Centro de Cultura Cristã da Bahia (CECBA), tendo como tema “A Política de Saúde Mental como Direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”.

Com vasta programação, a 5ª Conferência Estadual de Saúde Mental vai contar com a presença da secretária estadual de Saúde, Adélia Pinheiro, e terá a realização de palestras, apresentação dos eixos temáticos, conferências, apresentações culturais e uma homenagem a Marcos Vinícius Matraga, psicólogo e militante dos Direitos Humanos, assassinado no recôncavo.

“Será um momento ímpar para a defesa das conquistas da luta antimanicomial, onde cada um de nós poderá, além de discutir, apoiar e aprovar as propostas que irão para o planejamento daquilo que será a saúde mental que queremos. É um momento de reafirmar nossa defesa na luta antimanicomial”, destaca Marcos Sampaio, presidente do CES-BA.

Processo

O eixo principal da 5ª CESM, “Fortalecer e garantir Políticas Públicas: o SUS, o cuidado de saúde mental em liberdade e o respeito aos Direitos Humanos”, está sendo desenvolvido a partir de 4 eixos: Cuidado em liberdade como garantia de Direito à Cidadania; Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; Política de Saúde Mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade, e Impactos na Saúde Mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós pandemia.

A partir desses eixos, serão abordadas questões como redução de danos e atenção às pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas; diversas formas de violência, opressão e cuidado em saúde mental; educação continuada e permanente para os trabalhadores de saúde mental; equidade, diversidade e interseccionalidade na política de saúde mental, e prevenção e pósvenção do suicídio e integralidade no cuidado.