Foto: Joá Souza/GOVBA

Nesta terça-feira (21), o governador Jerônimo Rodrigues, a primeira-dama do Estado, Tatiana Velloso, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, prestigiaram o Carnaval do Pelourinho e acompanharam o show de Paulinho Boca de Cantor. Um dos membros fundadores do grupo Novos Baianos, o artista criou, em 1976, o “Trio Elétrico dos Novos Baianos” e colocou o som vocal pela primeira vez nos trios elétricos, o que se tornou obrigatório até os dias de hoje.

O governador aproveitou a ocasião para fazer um balanço da festa. “Já estamos do meio para o fim. Já estou com saudades, mas muito feliz porque a nossa missão foi cumprida, com a presença das pessoas do interior, da capital e dos turistas de todos os estados. Foi todo mundo muito bem recepcionado, com segurança. Então, quero celebrar a nossa animação de um carnaval em cada esquina. Isso é um sinal de que teremos, nos próximos três anos, essa mesma atitude, gerando renda, mostrando a cultura e mostrando que a Bahia tem o melhor Carnaval do mundo”, comemorou.

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Paulinho Boca agradeceu ao governador pela democracia do Carnaval do Pelourinho: “essa festa, nesse lugar, mantém viva a essência dos antigos carnavais, é história, é cultura, são nossos patrimônios”.

A aposentada Izanildes Francisco se emocionou cantando os grandes sucessos do cantor: “depois de anos de pandemia, eu não acreditava que voltaria a viver um momento como esse. Estou muito feliz de poder participar de mais um carnaval, ainda mais nesse momento magico que retorno à normalidade”.

Margareth Menezes fez questão de reverenciar a diversidade do Carnaval Ouro Negro. “É um prazer ter tido a oportunidade de vir aqui, no Pelourinho, diante da minha agenda, que estava bastante corrida. A diversidade é importante para a cultura da Bahia e do Brasil. Carnaval é uma festa que acontece em diversas regiões do país, mas a Bahia é especial, porque é percussora de muitas manifestações dentro do Carnaval, da própria invenção do trio elétrico, da própria Axé Music, dos blocos afros, da música que fala sobre a negritude. A Bahia tem uma responsabilidade muito grande nisso, com um carnaval muito potente”, detalhou a ministra da Cultura.