Foto: Divulgação/GOVBA

O Governo do Estado segue fortalecendo o carnaval dos blocos de matriz africana através do edital Carnaval Ouro Negro. Na sua 14ª Edição, o edital contempla e estimula a participação de agremiações oriundas das diversas comunidades de Salvador, que tem na folia o ápice para as diversas atividades sociais que são desenvolvidas ao longo do ano.

Destinado a organizações dos segmentos afro, afoxé, samba e reggae que desfilam em Salvador, o Carnaval Ouro Negro teve investimento histórico em 2023, contemplando 62 agremiações com o montante total de mais de R$ 7,6 milhões. O presidente do bloco Muzenza, Jorge Santos destacou que o edital é de fundamental importância para o fortalecimento das instituições de matriz africana. “Torcemos para que o edital seja cada vez mais ampliado e que o Governo do Estado continue com esse apoio e fortalecimento, nos dando condições para levar a cultura afro para o Brasil e para o mundo”.

Indumentárias, toques percussivos, danças, performances e cantos têm encantado os foliões nas ruas este ano, com espetáculos que trazem em si a força da ancestralidade e da tradição. Também contemplado pelo edital, o bloco afro Malê Debalê desfilou neste sábado (18), no circuito Osmar, no Campo Grande. “A cultura da Bahia está vivendo um momento ímpar e estamos aqui com o maior balé afro do mundo fazendo parte desse Carnaval de retomada, juntamente com o Olodum, o Cortejo, o Muzenza, Filhos de Gandhy e muitos outros”, afirmou o presidente do Malê Debalê, Claudio Araújo.

O Carnaval Ouro Negro é uma realização das secretarias estaduais da Cultura (Secult) e da Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi). O número de inscritos este ano superou o de todas as edições anteriores: foram 199 propostas de 123 instituições.