A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, reforçou nesta terça-feira (16) a eficiência e as vantagens do sistema de Registro de Preços Compartilhado, projeto da Secretaria da Saúde (Sesab) iniciado em 2020. O modelo permite que a Sesab faça a licitação única de cerca de 300 medicamentos da assistência farmacêutica básica listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), garantindo preços menores e maior autonomia da gestão de medicamentos pelos municípios.
 
Roberta Santana esteve na abertura do 1º Seminário Macrorregional de Registro de Preços Compartilhado, em Feira de Santana, que contou com a presença de dezenas de prefeitos, secretários de Saúde municipais, controladores e também do superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde do Estado, Luiz Henrique d’Utra.
 
Fazem parte da assistência farmacêutica básica medicamentos anti-hipertensivos, analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e antidiabéticos. Segundo dados da Saftec, a diferença de preço médio entre um medicamento comprado por meio do Registro de Preço Compartilhado e adquirido diretamente pelos municípios pode chegar a 12.642%. A economia da Sesab, no total, chega a 60% em relação aos preços de mercado.
 
Ao fazer a adesão ao RP Compartilhado, os municípios também obtêm uma melhor gestão dos medicamentos, já que ao fazerem a aquisição ou saque da lista do Estado os gestores municipais negociam a distribuição diretamente com os fornecedores, sem que precisem ficar estocados no Almoxarifado Central. No total, 360 dos 417 municípios baianos aderiram ao projeto.