Foto: Adriel Francisco/BSF

O Programa Bahia Sem Fome (BSF) entregou 291 cestas básicas na Cooperativa de Catadores (Caec), localizada no bairro de Pirajá, em Salvador. A ação aconteceu nesta segunda-feira (22) e contou com o apoio do Corpo de Bombeiros. Da Caec, os donativos serão entregues aos colaboradores de todas as cooperativas da cidade. As cestas de dez quilos contam com itens como arroz, feijão, farinha, extrato de tomate, café, biscoito, flocos de milho e macarrão.

Atualmente, a Caec recicla cerca de 300 toneladas de resíduos todos os meses. “Trabalhamos com todo tipo de resíduos, do vidro ao isopor”, explica Arivaldo Alves, presidente da Cooperativa. Ele ainda explica que o espaço hoje conta com 70 catadores, que tiram o seu sustento da reciclagem.

O local, no entanto, já teve 248 colaboradores e ele espera que, com o apoio de instituições públicas e privadas, o projeto volte a ter um número maior de catadores. Ele destaca que esse trabalho é de grande importância, uma vez que traz benefícios sociais, econômicos e ambientais.

Público prioritário

De acordo com o coordenador da Cooperativa dos Agentes Ecológicos do Paraguary, Genivaldo Ribeiro, a entrega das cestas representa mais do que uma doação de alimentos. “Essa ação leva alegria e esperança para as nossas casas. Quem é pai e mãe sabe o que é sair e deixar seu filho com fome”, disse.

Ele destacou, ainda, o empenho do Governo do Estado em atender as populações em vulnerabilidade. “Não é fácil dialogar com cooperativa de catadores, porque eles acham que somos lixo, e esse governo tem nos abraçado”, completou.

Para o coordenador do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, é muito importante que o programa chegue nessas pessoas. “Esse aqui é o nosso público. Essas são as pessoas em vulnerabilidade que o BSF precisa e vai atender”.

Thiago frisou, ainda, que o Governo do Estado pretende estar cada vez mais próximo de iniciativas como essa. “Estamos representando o governo que acredita no trabalho feito aqui. Viemos não apenas para entregar cestas básicas, mas para nos aproximarmos. A doação do alimento é uma etapa, mas a gente precisa de trabalho, emprego e ações de fortalecimento social. Saibam que os catadores compõe o público prioritário do Bahia Sem Fome”, concluiu.

Fonte: Ascom/Bahia Sem Fome