Foto: Adriel Francisco

Em seguimento ao processo de construção do Bahia Sem Fome (BSF), a coordenação do Programa realizou, nesta terça-feira (23), um trabalho de escuta com mulheres negras de diferentes regiões do estado, que representam grupos em vulnerabilidade.

O encontro aconteceu durante todo o dia no auditório da Casa Civil, em Salvador, e reuniu marisqueiras, líderes comunitárias e outras lideranças femininas, além de representantes do Governo. O objetivo principal foi ouvir o que essas mulheres sentem em relação à temática da fome e como elas enxergam o que o Estado pode fazer para enfrentar esse cenário.

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No diálogo, as mulheres puderam discutir o significado da fome, bem como debater as raízes e consequências desse problema para, então, chegar à proposição de soluções. A sistematização desse processo será, em seguida, levada ao Conselho de Segurança Alimentar e ao Grupo Governamental de Segurança Alimentar, para transversalizar os temas da mulher negra e da fome dentro dos espaços de Governo.

Silvana Oliveira, nutricionista e integrante da Coordenação de Ações Estratégicas de Combate à Fome, explica que um dos eixos do Bahia Sem Fome é o de participação social. Ela destaca que o encontro teve como objetivo atender esse anseio do Programa e ouvir as mulheres negras, que fazem parte do grupo mais afetado pela insegurança alimentar no país.

“Como os problemas atingem as pessoas que mais precisam, as políticas de enfrentamento também precisam ter a contribuição dessas pessoas. A partir desses encontros, vamos construir juntos políticas públicas que de fato contribuam para enfrentar a fome e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, disse.

A secretária estadual de Políticas Para as Mulheres, Elisângela dos Santos Araújo, destacou que, a partir dessa escuta, é possível construir ações assertivas no sentido de resolver o problema da fome, que é uma realidade na Bahia.

“Essa construção que estamos fazendo, da política na sua transversalidade, certamente, resultará em algo bastante positivo, para que a gente possa ter programas de erradicação da fome. Mas, também possa responder um conjunto de outras demandas que as mulheres negras enfrentam no campo e na cidade”, concluiu.

Fonte: Ascom/Bahia Sem Fome