Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues recebeu, no Centro de Operações e Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (COI), em Salvador, nesta terça-feira (2), representantes de empresas que fazem parte da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), para debater a ampliação de investimentos do setor na Bahia. Na ocasião, foi criado um grupo de trabalho que inclui, além dos empresários, as secretarias Casa Civil, de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Meio Ambiente (Sema), de Infraestrutura (Seinfra) e de Desenvolvimento Rural (SDR).

O titular da Casa Civil, Afonso Florence, afirmou que a Bahia experimentou a implantação e uma expansão muito expressiva da produção de energia eólica e também de energia solar. “O governador Jerônimo determinou a implantação deste grupo de trabalho, reunindo o governo e o setor privado, para diligenciarmos providências para garantir celeridade processual, segurança jurídica, sustentabilidade ambiental e ampliar ainda mais rapidamente os parques de energia eólica e de energia solar”, explicou Florence.

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O diretor técnico da ABEEólica, Sandro Yamamoto, destacou ainda que a instalação do grupo de trabalho representa um marco. “Aumentamos o diálogo do setor eólico com o Estado para termos uma segurança jurídica, para que os empreendimentos sejam viabilizados. No momento em que temos uma previsibilidade, uma segurança jurídica, os empresários tomam a decisão de fazer investimentos e, com isso, geramos emprego e renda para a população, aquecemos a economia, aumentamos o índice de desenvolvimento humano”, explicou o diretor.

O grupo ABEEólica congrega 131 empresas que investem no setor eólico no Brasil, principalmente no Nordeste. Segundo Yamamoto, o estado da Bahia é escolhido, pois possui ventos constantes, de ótima qualidade e intensidade, com áreas boas para a implementação de parques eólicos. “Atualmente, temos mais de nove gigawatts em projetos outorgados pela Aneel, que serão construídos nos próximos cinco anos. Isso representa mais de R$ 50 bilhões em investimentos e cerca de 90 mil empregos que serão gerados para implantação e operação desses parques. Temos também os arrendamentos que são pagos, promovendo o aquecimento da economia local, um grande benefício para o estado que vai receber esses investimentos”, concluiu.

Repórter: Raul Rodrigues