Foto ilustrativa: Amanda Chung/ SECBA

Mais de cem representantes de 21 municípios dos territórios Chapada Diamantina e Piemonte do Paraguaçu participaram nesta quinta-feira (24) da Conferência Interterritorial de Segurança Alimentar e Nutricional, no município de Seabra, localizada a 466 quilômetros de Salvador. Divididos em três grupos, os participantes debateram ações que serão encaminhadas para a Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, que será realizada nos dias 17, 18 e 19 de setembro.

No grupo 1, os agentes públicos buscaram identificar problemas estruturantes que impedem a superação da fome; no grupo 2, debateram caminhos para avançar em políticas estruturantes rumo à garantia da segurança alimentar e nutricional; e, por fim, no grupo 3, buscaram estratégias de participação social, construção, acompanhamento, avaliação e controle social das políticas públicas e para implantação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

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De acordo com Jainei Cardoso, secretária executiva do Programa Bahia Sem Fome e coordenadora do Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN), a adesão dos municípios é fundamental para intensificar o enfrentamento da fome no estado. “Quanto mais municípios estruturarem suas ações locais para o combate à fome, mais expressivos serão os resultados”, afirma.

O secretário de Assistência Social de Piatã, Rony Souza, tem visitado outros municípios da região, estimulando que eles organizem seus próprios programas de enfrentamento da fome. “É fundamental a gente entender que essa etapa de doação de alimentos é apenas um passo para chegarmos aos outros eixos propostos pelo governo estadual, através do Programa Bahia Sem Fome. Infelizmente, o Brasil voltou para o Mapa da Fome, mas com essa possibilidade de unificarmos as ações do governo federal, Estado e Municípios, vamos mudar isso”, enfatiza o secretário.

Representando agricultores de Morro do Chapéu, Nilton Almeida destacou o compromisso que os produtores abraçaram para ajudar a superar essa grave situação de fome no estado. “Estamos nos adaptando às mudanças climáticas para garantir uma produção cada vez mais saudável de alimentos orgânicos à população baiana”, declarou.

Fonte: Ascom/BSF