Foto Ilustrativa: Fernanda Souza

A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elizabetta Recine, disse, nesta sexta-feira (4), que é muito positivo o conjunto de ações que estão sendo realizadas no estado da Bahia pelo Programa Bahia Sem Fome (BSF), citando como exemplos os eixos relacionados com transferência de renda, inclusão produtiva e abastecimento. “Fiquei muito impressionada também com dois eixos: o primeiro é o apoio à implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e, também, a previsão de uma ampliação do processo de participação e controle social”, disse ela, lembrando que, para se resolver a complexidade da fome na Bahia, no Brasil e no mundo, não dependeremos somente da execução de bons programas de combate à fome, mas sim da articulação entre os setores e de um processo de governança democrático.

Na visão do coordenador do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, uma série de ações e iniciativas realizadas no âmbito do BSF, como o programa de transferência de renda denominado Bolsa Presença, a implantação de hortas comunitárias nas escolas públicas estaduais e todos os projetos de pesquisas em desenvolvimento no Programa Ciência na Mesa, realizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, poderão servir agora como referência para a construção de uma estratégia nacional de combate à fome, a ser anunciada pelo Governo Lula até o final deste mês.

“Nos últimos meses, desde a implantação do Programa Bahia Sem Fome, todas as secretarias e órgãos do Governo do Estado foram convocados pelo governador Jerônimo Rodrigues para apresentar ações e projetos que pudessem contribuir para erradicar a situação de fome nas diversas regiões da Bahia”, afirmou Pereira. “Todos esses projetos e ações, que já estão fazendo a diferença na Bahia, entraram agora no radar do governo federal e vão ajudar a construir o Programa Brasil Sem Fome”, adianta o coordenador, destacando que a Bahia apresentou propostas de eixos estratégicos de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para as cidades: governança e gestão das políticas de SAN; comunicação, informação e transparência; além de estratégias para promover um acesso democrático à produção e consumo de alimentos.

Fonte:BSF