Centro de Boxe e Artes Marciais completa um ano com 31 eventos de esportes de lutas realizados e mais de 1.600 alunos
Foto: Manu Dias/GOVBA

Nesta quinta-feira (14), o Centro de Boxe e Artes Marciais da Bahia Waldemar Santana, no Largo de Roma, completa um ano de inauguração como a casa dos esportes de luta do estado, que trouxeram e continuam trazendo diversas alegrias para o povo baiano. O equipamento administrado pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), recebeu, neste período, 31 eventos esportivos e atendeu 1.659 alunos.

Ao todo, foram realizados eventos de diversas modalidades de lutas, como boxe, karatê, MMA, jiu jitsu, taekwondo, muaythai, judô, kickboxing, capoeira, aikidô e, inclusive, defesa pessoal para mulheres. Dentre os principais, está o “Todos por Hollyfield”, evento solidário com a arrecadação financeira e de alimentos para o emblemático atleta Reginaldo Hollyfield, que passava por dificuldades, enquanto os novos nomes do esporte disputavam as finais do Campeonato Baiano de Boxe de 2023.

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Além da ação, que lotou o espaço, outros eventos aconteceram para a alegria dos amantes das lutas no estado, como: as duas edições de uma das maiores competições de MMA, o Demofight; a Caravana do Judô, que promove iniciação esportiva para crianças e adolescentes; os diversos eventos de popularização do muaythai; as etapas de taekwondo e karatê dos Jogos Escolares da Bahia; e aulões, treinamentos e graduações de boxe e jiu jitsu. O diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, celebra o caráter multiuso do equipamento em promover eventos e aulas das variadas modalidades.

“Essa é a casa dos esportes de luta na Bahia. Um local lindíssimo, que respira a história das modalidades e dos atletas baianos, inclusive, com a homenagem ao marcante Waldemar Santana, apelidado de Leopardo Negro. Esse equipamento traduz o sentimento de incentivo e fomento ao esporte baiano, sobretudo às modalidades de lutas e combate. O intuito é que, a partir dele, apareçam novos destaques e talentos”, pontua Vicente.

Com o objetivo de desenvolver a prática esportiva, o Centro de Boxe também faz parte dos locais que recebem o projeto Núcleos de Esporte de Luta e Combate, assim como a Arena de Esportes da Bahia e o Ginásio de Cajazeiras, oferecendo aulas gratuitas para os interessados. No espaço, 1.659 alunos já participaram das oito modalidades ofertadas: boxe, com 412; karatê, com 310; muaythai, com 277; jiu jitsu, com 245; judô, com 121; taekwondo, com 103; kung fu, com 98; e kali, com 93.

O aluno de boxe, Tiago da Silva, começou a praticar por conta própria no quintal de casa por conta de atletas como Hollyfield e o americano Mike Tyson, mas pôde há menos de um ano treinar no Centro de Boxe com toda a estrutura necessária. “O esporte em si faz bem para a saúde. As aulas aqui são maravilhosas com os professores que se dedicam para que possamos nos desenvolver no boxe, melhorando a auto estima. Estou me sentindo outra pessoa com muita disposição com esse Centro, que veio para revelar novos talentos. Tenha certeza que ele está ajudando muitas pessoas”, comenta.

Já atleta do paradesporto no boxe, Patrícia Santos, celebra a prática inclusiva com a sua deficiência no equipamento. “Apesar da minha deficiência, que só tenho minha perna esquerda, fui muito bem acolhida. O primeiro dia foi inesquecível e os treinamentos estão sendo maravilhosos. O Centro veio na hora certa para mim. A atenção e o carinho neste ano foram de transformação na minha vida. Espero continuar nos próximos anos.”

Além disso, o Centro de Boxe é a sede das principais federações de luta da Bahia: Federação de Boxe Olímpico e Profissional do Estado da Bahia (Boxebahia); Federação Baiana de Judô (Febaju); Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA (FBJJMMA), Federação de Muay Thai Tradicional do Estado da Bahia (FMTT); Federação Esportiva Baiana Taekwondo (Febt); e a Federação Baiana de Karatê (FBK). No entanto, outras modalidades e temas também possuem espaço no local, como o Seminário Técnico de Aikidô e o Seminário Técnico sobre a Pessoa com Deficiência (PCD).

Fonte: Ascom/Sudesb