Sema e Inema participam de evento sobre tecnologias geoespaciais no apoio às cidades resilientes
Fonte: Ascom/Inema

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) participaram nesta quarta-feira (20), no auditório da Seinfra, da abertura do Encontro Anual de Produtores e Usuários de Geoinformação do Estado da Bahia, Geopublica 2023. De iniciativa da Comissão Estadual de Cartografia e Geoinformação (Cecar), coordenado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em sua 12ª edição o evento traz a temática ‘A Geoinformação na (RE)Construção de Cidades Resilientes’.

Durante os dois dias de programação (20 e 21), serão apresentadas soluções em geotecnologias voltadas para a gestão do território, em especial para as áreas de maior vulnerabilidade aos efeitos das alterações climáticas.

Link Personalizado

📱💻Clique aqui e acesse o ba.gov.br. Informações do estado e diversos serviços, tudo em um só lugar.

Presente na abertura do encontro, representando a Sema, o superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental, Tiago Porto, ressaltou a importância de reunir diversas instituições públicas, organizações sociais, pesquisadores e especialistas, com o objetivo de discutir os desafios e soluções frente às mudanças do clima. “As mudanças climáticas são uma realidade e tem afetado, principalmente, as populações mais vulneráveis, a exemplo dos desastres naturais vivenciados nos últimos anos. É preciso integrar as ações emergenciais necessárias com o planejamento adequado para uso e ocupação do solo, tanto nos centros urbanos quanto nas zonas rurais, respeitando as dinâmicas dos ecossistemas presentes em cada região”.

“A Gestão Ambiental da Bahia entende que o conceito de resiliência passa também por políticas efetivas de desenvolvimento sustentável, por isso tem adotado um conjunto de ações voltadas para uma transição energética, baseada em fontes renováveis e alinhadas a protocolos internacionais de redução nas emissões de gases do efeito estufa. Outros pontos prioritários são os incentivos a projetos de educação ambiental e de cunho socioambientais, com foco na proteção dos biomas, tendo a Política de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) como um dos instrumentos impulsionadores”, explicou o superintendente.

Representando o Inema, o chefe de gabinete Welton Rocha falou sobre a experiência do Instituto na produção e utilização de informações georreferenciadas na área ambiental. “Parabenizo aos organizadores deste encontro, que traz especialistas que são referência no Brasil, proporcionando uma troca de conhecimentos fundamentais sobre esta temática das mudanças climáticas e o uso de tecnologias que podem ser utilizadas para prevenção e mitigação de desastres naturais.”

“O Inema foi pioneiro quando elaborou, por meio de sua equipe técnica, o GeoBahia, um sistema que integra dados ambientais e socioeconômicos georreferenciados, para suporte à gestão ambiental e a tomada de decisões. Temos também, em nossa estrutura, uma “Sala de Situação” destinada ao monitoramento de eventos críticos e emissão de alertas à Defesa Civil Estadual e das prefeituras baianas”, destacou o chefe de gabinete.

Fonte: Ascom/Inema