Do chafariz à água de qualidade na torneira: comunidades rurais de Piritiba comemoram

Em 2023, uma grande mudança melhorou a qualidade de vida da população de Cigana, povoado do município de Piritiba, situado a 26 quilômetros da sede. A chegada da água tratada fornecida nos domicílios por rede pública distribuidora encerrou um histórico de abastecimento precário de água bruta captada em uma pequena barragem na localidade.

O sonho da água de qualidade nas torneiras agora é uma realidade para as 170 famílias que vivem nesta comunidade rural. Para abastecer as residências com água da Barragem do França, a Embasa implantou três mil metros de rede distribuidora, com recursos próprios da ordem de R$ 243 mil.

O líder comunitário de Cigana, Nivaldo Cunha, conta que havia muita dificuldade no acesso à água potável, antes da implantação do sistema. “Nós tínhamos muita dificuldade com água. Não era uma água de qualidade para nós, e a diferença é muito grande. Foi um importante avanço para nossa comunidade”, enfatizou.

“Já fomos abastecidos por chafariz na década de 90, já fomos abastecidos com água bruta do rio, agora temos um fornecimento de água regular. Isso traz um impacto positivo do ponto de vista do abastecimento coletivo.”

Adriano Silva, auxiliar de enfermagem

Para o trabalhador rural Januário Pereira, 78, morador da Travessa da Matriz, a vida na comunidade mudou para melhor. “Agora tem água com fartura para beber, cozinhar, tomar banho”, relatou.

A assistente social da Unidade Regional de Irecê, Ana Karina Moitinho frisa que, mesmo com água na torneira regularmente, não se pode perder de vista o uso racional do produto. “Quando um novo sistema está começando em alguma comunidade, costumamos orientar a população que estamos no semiárido, e que a água é um recurso finito no meio ambiente e deve ser utilizado com economia”, disse.

Areia Branca

A 16 quilômetros de Cigana, está situado o povoado de Areia Branca. Lá, os moradores já vivenciam a experiência da água de qualidade na torneira há cerca de um ano. Desde então, nunca mais enfrentaram desabastecimento.

A moradora Maria Zilda Araújo conta que era comum a água bruta demorar de 15 a 20 dias para chegar às torneiras da comunidade. “Era um sufoco. Principalmente, quando nós recebíamos os parentes para as festas de fim de ano”, lembra. “Depois que a Embasa chegou, mudou a vida de todo mundo. Não precisamos mais pegar água de lata, nem esperar 15 dias, uma bênção”, comemora a dona de casa.

A frase da moradora Fernanda Campos resume bem a atual realidade dos moradores de Areia Branca: “nossa vida melhorou 100%”.

Fonte: Unidade de Comunicação Empresarial da Embasa