Agosto Dourado - HGRS
Imagem ilustrativa. Foto: Elói Corrêa/GOVBA

O Hospital Geral Roberto Santos, que participa do projeto em parceria com o Hospital de Clínicas /USP realiza nesta quinta-feira e sexta-feira, dias 18 e 19/01, a primeira capacitação realística nas principais condições ameaçadoras da vida no período gestacional: hemorragia pós-parto; hipertensão na gestação e sepse, além de treinamento em parada Cardiorrespiratória, balão intrauterino e Sutura Hemostática de B-Lynch.

A Tele UTI Obstétrica é um projeto de teleconsultoria do Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), para apoiar as equipes de profissionais de saúde que atuam na assistência obstétrica e hospitalar no acompanhamento de casos de gestação de alto risco na perspectiva das pacientes crítica e potencialmente críticas.

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Foto: Diogenes Matos/HGRS

O projeto engloba um curso de 30 horas para as equipes assistenciais, capacitações em tempo real e interconsultas com as equipes para discussão de casos. Neste encontro presencial acontecem atividades práticas de simulação realística no auditório do hospital. Uma das participantes do projeto, Mariah Tomasin, relata que o projeto atualmente conta com a participação de 27 hospitais, dentre eles o HGRS. “O Roberto Santos participa da segunda fase desse projeto, iniciado em 2022, com 11 hospitais”.

Cerca de 80 profissionais da equipe multiprofissional do HGRS são capacitados ao longo do projeto. A coordenadora médica do eixo materno infantil do HGRS, Drª Sandra Renata Marques, destaca a importância do aprendizado contínuo para as equipes. “Fortalecer os processos de desenvolvimento dos servidores é dar passos largos em direção a um atendimento com mais qualidade no Roberto Santos.”

Tele UTI Obstétrica

O projeto, de abrangência nacional, visa possibilitar aos profissionais de saúde uma segunda opinião médica e criar soluções inovadoras para os casos em acompanhamento, além de oferecer operação remota de equipamentos de diagnóstico por imagem, por exemplo, tomografia e ressonância magnética, e a telerregulação de casos de urgência e emergência.

A teleconsultoria será realizada por especialistas de diferentes áreas, como medicina, enfermagem, nutrição, psicologia e fisioterapia, por meio de reuniões semanais para discussão de casos clínicos, além de 30 aulas assíncronas via plataforma de telemedicina da USP e treinamento presencial de habilidades e competências para enfrentamento da mortalidade materna com vistas ao cumprimento de um dos objetivos do milênio para 2030: redução da morte materna para a razão de 30 por 100.000 nascidos vivos.

Fonte: Ascom/HGRS