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Compreender as demandas científicas, tecnológicas e inovadoras dos municípios da Bahia. Esse é o objetivo do Governo do Estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em sinergia com o Governo Federal, ao desenvolver a 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CECTI). Até o momento, a conferência ocorreu em três quatro baianas e, nesta quinta-feira (29), os trabalhos continuaram nos municípios de Ilhéus, Senhor do Bonfim e Seabra. Os encontros contaram com a participação de representantes da academia, do setor produtivo, do poder público e da sociedade civil.

Com 11 plenárias macroterritoriais abrangendo os 27 territórios de identidade do estado, a iniciativa irá coletar contribuições de diversos setores para a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) para o período de 2024 a 2035, além de formular a Nova Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Durante a conferência, os participantes foram organizados em grupos de trabalho temáticos, nos quais puderam desenvolver sugestões. As propostas serão compiladas em um documento para a próxima etapa estadual e, posteriormente, serão analisadas e aprovadas pelo Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conciteci).

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Em Ilhéus, o secretário da Secti, André Jozeiro, destaca a abordagem adotada no desenvolvimento do novo instrumento orientador para CT&I. “Estamos ouvindo o setor acadêmico, o setor empresarial e a sociedade civil das regiões para entender os problemas que eles têm particularmente do local. As plenárias servem para ouvirmos e fazermos uma política mais adequada aos problemas territoriais. Iremos tirar daqui as propostas para produzir as políticas estaduais de CT&I, mandando isso para o governo federal, que também será base para a estratégia nacional de ciência, tecnologia e inovação. É dessa forma participativa que o governo de Jerônimo trabalha”.

Para o reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes, essa escuta no interior é crucial para o progresso de áreas como a de tecnologia. “Para nós, aqui na Universidade Estadual de Santa Cruz, é uma grande alegria sediarmos a macroterritorial que está sendo realizada pela Secti. É de suma importância essa escuta no interior do estado da Bahia para levarmos à conferência nacional. Afinal, a tecnologia precisa ser acessível a todas as pessoas, em todas as áreas do estado. A tecnologia é fundamental. Ela traz dignidade às pessoas. E a universidade cumpre aqui seu papel social ao sediar este evento”, ressalta.

Na plenária de Seabra, Suely Guede, representante da Comunidade Quilombola do Campo Grande, em Santa Teresinha, compartilha suas expectativas para futuro. “Esta é a primeira vez que participo de uma conferência de CT&I. Durante as atividades, eu e várias outras pessoas indígenas estamos contribuindo com ideias e nos envolvendo ativamente. Espero que este encontro nos abra portas para participar de muitos projetos”. Já em Senhor do Bonfim, o representante da Fecomércio-BA e do Sindicato do Comércio Varejista da região, Cláudio Rodrigues, registra a participação do setor no evento. “Estamos na CECTI para debater sobre o destino do comércio perante a tecnologia e informação”.

O evento de Ilhéus contou com a presença da deputada estadual Olívia Santana, da Secretaria da Educação, Adélia Pinheiro, do prefeito Mario Alexandre, juntamente com outras autoridades que marcaram presença nos demais territórios. As plenárias de Ilhéus, Senhor do Bonfim e Seabra foram coordenadas pela diretora de Políticas e Programas, Sahada Luedy, pelo coordenador de Assuntos Estratégicos, Sócrates Santana, e pelo coordenador de Articulação Institucional, Salvador Brito. Nesta sexta-feira (1), será a vez do ecossistema de Vitória da Conquista contribuir com propostas para as áreas de CT&I, em evento na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). As inscrições para a etapa macroterritorial estão abertas e podem ser feitas através deste link.

Fonte: Ascom/Secti