Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Caracterizado como manda a tradição, o governador Jerônimo Rodrigues prestigiou o primeiro dia da saída dos Afoxés Filhos de Gandhy, neste domingo (11), na sede da associação, no Pelourinho, em Salvador. A agremiação, que prega os princípios de não violência e paz do indiano Mahatma Gandhi, completa 75 anos de fundação e reúne cerca de quatro mil associados, compostos exclusivamente por homens.

“A saída do Gandhy tem diversos significados, o mais forte é a paz. É o tapete branco estabelecido em toda avenida, trazendo a mensagem de unidade e de paz. E, hoje, a presença de Gil e Caetano, que são realmente maestros, criadores históricos, para garantir que o Afoxé Filhos de Gandhy continue tendo essa marca de paz e tranquilidade. Viva o Carnaval da Bahia. E este vai ser o maior Carnaval de todos os tempos”, afirmou o chefe do Executivo baiano, que participou do cortejo até o Palácio Rio Branco, na Praça Municipal, e seguiu no tradicional “tapete branco da paz” pelas ruas do centro da capital baiana. 

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Jerônimo participou, também, do ritual do Padê de Exu, cerimônia religiosa do candomblé, realizada no Largo do Pelourinho, com o objetivo de abrir os caminhos para o desfile dos associados dos Filhos de Gandhy. O Governo do Estado, através do Programa Ouro Negro, concede incentivo financeiro à entidade, a mais antiga a ser contemplada.

Com o maior investimento da história, o Carnaval Ouro Negro deste ano ampliou a concessão de recursos, saltando de R$ 8 milhões, em 2023, para R$ 14,7 milhões, praticamente o dobro na comparação com o ano passado. Além dos blocos de afoxés, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-BA), incentiva os desfiles no carnaval de entidades de matrizes africanas como blocos afro, de samba, reggae e blocos de índio. 

Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Repórter: David Mendes/GOVBA