Representantes com casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia, participaram, nesta segunda-feira (17), do 1º Simpósio sobre a doença, reunindo especialistas e autoridades de saúde no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador. O evento buscou aprofundar o conhecimento e discutir estratégias de enfrentamento da Febre do Oropouche, uma doença viral emergente na região, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

A iniciativa da Sesab vem em resposta ao aumento significativo de casos da doença no estado. Desde março deste ano, foram confirmados 691 casos em 48 municípios baianos, com os primeiros registros em Valença e Laje. A doença, caracterizada por sintomas como febre, dor de cabeça e dores musculares, demanda atenção especial devido à sua semelhança com outras arboviroses, o que reforça a necessidade de diagnósticos precisos.

De acordo com a Sesab, uma morte foi confirmada. Trata-se de mulher de 24 anos, moradora de Valença, cidade que fica a 123 km de Salvador. O outro caso, uma mulher de 22 anos, na cidade de Camamu, ainda está sob investigação. O virologista Gubio soares, que pesquisa a disseminação da Febre Oropouche na Bahia, acredita que o vírus pode ter sofrido mutação e alerta sobre os cuidados durante os festejos juninos.