Seagri, Bahia Pesca e entidades de governo criam grupo de trabalho para impulsionar a carcinicultura
Foto: Ascom/Seagri

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) deu um passo importante para o desenvolvimento da carcinicultura do estado. Em reunião realizada na última quinta-feira (5), foi formalizado o grupo de trabalho responsável por implementar o “Projeto Camarão no Interior”, que tem como objetivo impulsionar a produção de camarão e tilápia no semiárido baiano.

O grupo, que conta com a participação da Bahia Investe e de órgãos ambientais, como o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), vão definir estratégias do projeto piloto para o cultivo do camarão e da tilápia em regiões com potencial hídrico, a exemplo da bacia hidrográfica subterrânea, dos municípios de Jeremoabo, Cipó, Sítio do Quinto e Santa Brígida. A existência de um entreposto nesta região facilitará a logística e o processamento dos produtos.

Link Personalizado

📱💻Clique aqui e acesse o ba.gov.br. Informações do estado e diversos serviços, tudo em um só lugar.

Foto: Ascom/Seagri

Para o titular da SEAGRI, Wallison Torres, a expectativa é otimista: “A carcinicultura e piscicultura, têm o potencial de revolucionar a economia do estado, criando um novo ciclo de desenvolvimento, gerando empregos diretos e indiretos e fortalecendo as cadeias produtivas locais. A parceria com a Bahia Investe e outros órgãos de governo é fundamental para garantir a viabilidade técnica e financeira do projeto”, frisou.

Próximos passos e desafios: O grupo de trabalho terá a missão de elaborar um plano de ação detalhado, com a realização de estudos de viabilidade econômica e buscar recursos financeiros para a implementação do projeto.

A implementação do projeto enfrenta desafios como a adaptação das técnicas de cultivo às condições do semiárido e a garantia da sustentabilidade ambiental. No entanto, a Seagri e os demais órgãos e parceiros envolvidos estão comprometidos em garantir que a piscicultura e carcinicultura sejam desenvolvidas de forma responsável, minimizando os impactos ambientais e sociais.

Fonte: Ascom/Seagri