SEC participa de oficina preparatória para a VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, em Brasília
Foto: Ascom/SEC

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) marca presença na oficina preparatória para a VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), que teve início na quarta-feira (25) e seguiu até quinta (27), em Brasília. Organizada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC), a conferência tem o propósito de mobilizar adolescentes e jovens de todo o país para que possam refletir, discutir e propor projetos no contexto da temática socioambiental, além de debater desafios e alternativas para a educação ambiental nas escolas dos municípios e dos estados. A data de realização do evento, que terá como tema, e nessa edição tem como tema a justiça climática, será divulgada, posteriormente, pelo governo federal.

A oficina preparatória, conforme os organizadores, foi uma oportunidade de ampliação do diálogo e de apresentação dos conceitos sobre justiça climática como compromisso do MEC; de fortalecer as Comissões Organizadoras Estaduais e Distrital (COE); e de apoiar as equipes técnicas das secretarias estaduais e do distrital de educação. Além disso, a atividade teve o intuito de fortalecer a conferência em suas etapas iniciais e simular a realização do evento nas escolas de todo o país. O evento contou com especialistas na área da Educação Ambiental; representantes dos movimentos jovens; gestores e secretários estaduais e municipais; além de representantes de órgãos governamentais e das Comissões Organizadoras Estaduais e Distrital.

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Foto: Ascom/SEC

O diretor de execução das Políticas para a Educação Básica da SEC, Fábio Barbosa, presente ao encontro, falou sobre a realização da oficina preparatória como um marco no fortalecimento das políticas públicas referentes à educação ambiental. “A atividade preparatória visou instrumentalizar os estados acerca da realização do processo da conferência, reconhecendo este como um pretexto pedagógico para fomentar as discussões sobre as questões socioambientais na escola. Então, foi de suma importância termos vivenciado este momento para que possamos orientar as unidades escolares para que tenhamos um processo belíssimo de apropriação da temática de empoderamento e que a gente consiga enfrentar todas as mudanças climáticas de maneira efetiva e assertiva na perspectiva da promoção da justiça climática em nosso país”.

Em meio às discussões voltadas à conferência, o professor Valney Rigonato, da Universidade Federal do Oeste Baiano (UFOB), destacou a importância do envolvimento do Estado, junto com os municípios baianos, “tendo em vista a formação desses jovens, sobretudo os que estão na transição infantojuvenis, para que esses jovens possam, de fato, ter uma formação contextualizada com seus biomas”. “Importante, também, que esses jovens busquem uma formação para que possam enfrentar as questões das mudanças climáticas que estão acontecendo no Brasil, no mundo e, principalmente, na Bahia, e possam, no futuro, assumir um outro protagonismo, inclusive buscando boas mudanças climáticas e as enfrentando por meio das resiliências climáticas. Portanto, a participação da Bahia, das escolas estaduais e municipais se torna um eixo fundamental para a educação ambiental do século XXI, no nosso território”, analisou.

A diretora de Políticas de Educação do Campo e Educação Ambiental da Secadi, Maria do Socorro Silva, destacou que o MEC atua para a educação ambiental estar presente em todas as etapas e modalidades do ensino. “É preciso haver no Brasil e no mundo pessoas que respeitem a vida, os seres vivos e os não vivos”. Nessa perspectiva, solicitou a adesão de todos os presentes para a construção da política de educação ambiental nas escolas brasileiras. “Estou muito grata aos educadores e educadoras que acreditam que a educação tem um papel na formação de gente e na transformação do mundo”, disse, ressaltando a importância da participação da juventude brasileira nesse processo e a necessidade de buscar uma relação entre o ser humano e a natureza voltada para outros princípios, como solidariedade, sustentabilidade e relação dialógica entre os seres.

Fonte: Ascom/SEC