Foto: Divulgação/ Ascom Seagri

A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) publicou o mais recente levantamento da safra de grãos 2024/2025 no Oeste baiano, com destaque para a expansão das áreas cultivadas de soja, algodão e sorgo. Segundo o relatório da AIBA, a soja, principal cultura da região, deve ocupar 2,129 milhões de hectares, representando um crescimento de 7,5% em relação à safra anterior.

A antecipação do plantio da soja, autorizada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), permitiu um avanço significativo na semeadura, com cerca de 134 mil hectares já plantados até o momento. No entanto, as altas temperaturas registradas nas últimas semanas impactam as decisões de alguns produtores, que optaram por adiar o plantio em algumas áreas. As previsões climáticas indicam um aumento nas precipitações nos próximos dias, o que pode impulsionar a semeadura e garantir melhores condições para o desenvolvimento das culturas, aponta o levantamento.

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Colheita da soja no Oeste da Bahia se aproxima da metade da área plantada
Foto: Ascom/Seagri

O algodão também deve apresentar um crescimento significativo, com uma área estimada em 380 mil hectares, correspondendo a um aumento de 10% em relação à safra anterior. Por outro lado, a área cultivada com milho deve registrar uma redução de 8,9%, atingindo 123 mil hectares. Essa queda é atribuída à desvalorização do preço do milho no mercado, desestimulando os produtores. O sorgo, por sua vez, deve apresentar um crescimento de 6,7%, com uma área estimada em 160 mil hectares.

Com esses números, o Oeste da Bahia se consolida como uma das principais regiões produtoras de grãos do Brasil, sendo líder no Nordeste e contribuindo significativamente para a segurança alimentar e a geração de renda para a população local. A AIBA destaca que a soja representa 66,5% das lavouras de grãos monitoradas na região e que a expectativa é de uma produtividade média de 67 sacas por hectare. No entanto, os desafios climáticos, como as altas temperaturas e a irregularidade das chuvas, podem influenciar o desenvolvimento das culturas e a produtividade final.

Fonte: Ascom/Seagri