Com maquete lúdica, Hospital da Mulher acolhe crianças em visita a pacientes internadas
Foto: Ascom/Hospital da Mulher

Visitas ao ambiente hospitalar podem ser desafiadoras, sobretudo para as crianças. Pensando nisso, a equipe multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Mulher, em Salvador, desenvolveu uma maquete para acolher e ensinar sobre o ambiente hospitalar às crianças que visitam pacientes internadas.

Com o uso de uma boneca e materiais que reproduzem o ambiente da UTI, a maquete expõe previamente ao pequeno visitante o que ele irá visualizar durante a visita à paciente, que pode ser sua mãe, tia ou avó. Para isso, são reproduzidos monitores, sondas e outros dispositivos que fazem parte da unidade.

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A coordenadora de enfermagem da UTI, Carolina Madeiro, explica que, com o recurso, as crianças se sentem mais acolhidas e à vontade para visitar, falar e tirar dúvidas. “O universo hospitalar é desconhecido para as crianças. Então, a gente tenta aproximá-las daquele ambiente para que, quando elas entrarem, já tenham o conhecimento de como funciona. Com isso, conseguimos tornar a visita mais leve, evitando o medo ou angústia”, pontuou.

Foto: Ascom/Hospital da Mulher

A coordenadora de psicologia, Marta Moreira, destaca que o lúdico é a linguagem que a criança se comunica e utiliza para se expressar de maneira espontânea. “A maquete e a boneca Malu aproximam e reduzem os impactos psicoemocionais, auxiliando no encontro da criança com seu familiar em condição de fragilidade. Desta forma, a criança pode explorar aquele cenário até então desconhecido através de um recurso lúdico educativo e próximo de seu universo de significado”, afirma.

Durante a visita beira-leito, as crianças reconhecem os dispositivos já apresentados anteriormente na maquete e chegam a fazer brincadeiras sobre o que aprenderam. “O que antes poderia assustar, agora tranquiliza. O uso da maquete facilita a compreensão do ambiente de uma forma adaptada à idade da criança, o que consequentemente favorece uma interação mais positiva e acolhedora com a sua familiar hospitalizada”, conclui Marta.

Fonte: Ascom/Hospital da Mulher