Foto: Ane Novo/ Ascom SPM

A Secretaria de Políticas paras as Mulheres (SPM) e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Mulheres (CDDM) promoveram uma formação para as conselheiras, nesta quinta-feira (5). A atividade, realizada no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, apresentou como tema “As estratégias de fortalecimento do CDDM na construção das políticas para as mulheres”. 

O CDDM é composto por 24 representantes da sociedade civil e de áreas governamentais e tem o papel de debater e acompanhar a implantação de políticas públicas para as mulheres. A chefa de gabinete da SPM, Neia Bastos, que representou a secretária Neusa Cadore, destacou a história e a importância do Conselho e da formação.

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Foto: Ane Novo/ Ascom SPM

“O CDDM tem uma força muito grande no pensar as políticas para as mulheres. É um instrumento de democratizar a luta das mulheres com os diversos rostos e representações. Para a gente, esse processo formativo é uma oportunidade de empoderar nossas mulheres nos diversos segmentos que cada uma representa”, afirmou. 

Como parte da programação, a presidenta da Cooperativa Sicoob Coopere, a pedagoga Maria Vandalva Oliveira, falou sobre a importância da participação do poder público e da sociedade civil na construção das políticas para as mulheres.

“Acho que a atuação das conselheiras é ativa, proativa, efetiva e afetiva para viabilizar a implementação das políticas públicas para as mulheres. Isso é fundamental, porque se tem um colegiado representativo, se consegue ter escutas de base e trazer as dores das mulheres que estão nos territórios, que estão nas instituições, que estão nos municípios. Então, isso já qualifica a realidade de poder ter as vozes das diversas mulheres, dentro do Conselho e poder pensar como é que essas vozes são entendidas, ouvidas e atendidas em proposições de políticas públicas, que possam garantir às mulheres o direito de ter direitos”, afirmou.

Samêhy Pataxó, da Associação de Mulheres Indígenas do Extremo Sul da Bahia (Amiesb), falou sobre a motivação para participar deste coletivo. “Esse é um momento em que todas buscam o mesmo objetivo, porque estes são espaços que todos os dias estamos buscando e para que muitas cheguem até eles, a gente tem que fazer uma luta contra o machismo, contra o preconceito. Falo isso porque eu sou mãe e sou indígena. E o que me traz aqui somos nós mulheres, para estarmos nos fortalecendo a cada dia e compartilhando as experiências de cada movimento, para a gente tentar mudar o que temos todos os dias”, enfatizou. 

Na formação, no período da tarde, foi discutido o fortalecimento das redes de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres, na garantia dos direitos das mulheres. A mesa temática foi mediada por Gildeane Mota, da Associação de Mulheres Pintadenses, e participações da Superintendente de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher, da SPM Camilla Batista; Renata Nascimento, da Universidade Estadual da Bahia (Uneb); e da diretora do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis da Polícia Civil, Patrícia Barreto.

Fonte: Ascom/SPM