Foto: Divulgação/Ascom Inema

A estação mais quente do ano exige atenção especial à hidratação, alimentação e conforto térmico para todos, especialmente para os animais que são mais sensíveis ao calor, como grandes felinos, aves tropicais e primatas. Nesse contexto, o Parque Zoobotânico de Salvador, gerido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), reforça os cuidados para garantir o bem-estar e a saúde das espécies.

O monitoramento contínuo e as ações preventivas são alguns dos esforços prioritários do Zoológico de Salvador, é o que afirma a gestora administrativa do Parque, Ana Celly. “No período de altas temperaturas, intensificamos algumas práticas como oferecer picolés de frutas e sorvetes para os animais, manter as cascatas funcionando o dia todo nos recintos, e utilizar palhas para tornar o ambiente mais fresco. A alimentação também é ajustada, priorizando alimentos frescos e com maior teor hídrico”.

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Foto: Divulgação/Ascom Inema

A gestora, que também é bióloga, destaca ainda que a maioria dos animais do Zoo é nativa de biomas brasileiros, como a caatinga, o cerrado e a mata atlântica, ou de regiões com altas temperaturas, como a savana africana. “Esses animais já são biologicamente adaptados ao calor, mas o nosso trabalho é garantir e melhorar o conforto térmico para eles”, reforça Ana.

Localizado em plena área urbana, a reserva faunística é reconhecida como centro de referência na preservação de animais silvestres ameaçados de extinção, pertencentes à fauna brasileira. Além da dieta animal completa e equilibrada, desenvolvida por especialistas para atender às necessidades fisiológicas específicas de cada espécie, os animais do Zoo contam ainda, durante o verão, com recintos estruturados com áreas de fuga, vegetação, banho e hidratação, garantindo que os animais estejam sempre protegidos das condições climáticas extremas.

Além dos cuidados visíveis, o Parque Zoobotânico de Salvador intensifica ainda o monitoramento das equipes clínicas, garantindo uma intervenção rápida em situações de emergência. Segundo o veterinário do Zoológico de Salvador, Marcos Leônidas, os animais são avaliados diariamente em dois turnos e em rondas adicionais.

“Verificamos se o animal se alimentou bem, se está se hidratando adequadamente e se apresenta comportamentos típicos da espécie. Alterações como redução de atividade, respiração ofegante, mudanças no comportamento ou no aspecto dos pelos e olhos são indicativos de que algo pode não estar bem. Isso nos permite agir de forma rápida e assertiva”, explica Marcos.

Em relação ao estresse térmico, que pode ocorrer em dias de calor extremo, Leônidas assegura que o animal é prontamente atendido, com tratamento sintomático e ajustes no recinto para evitar recorrências. “Isso inclui ampliar áreas de sombra, melhorar a ventilação natural e intensificar o uso de barreiras vegetais”, afirmou.

O Zoológico de Salvador segue como referência no cuidado com a fauna, unindo lazer, educação ambiental e práticas de manejo que priorizam a qualidade de vida dos animais. Sob a gestão do Inema, o espaço se mantém comprometido com a preservação da biodiversidade e o bem-estar de seus habitantes, mesmo nos dias mais quentes do ano.

Para mais informações, acesse o site do Zoológico de Salvador (www.zoo.ba.gov.br) e conheça de perto as iniciativas que tornam o espaço um modelo de cuidado e sustentabilidade.

Fonte: Ascom/Inema