LOCAL: Centro de Artesanato da Barra (Instituto Mauá- Largo do Porto da Barra, nº 02, Barra)
DATA: 17.03.11 (quinta-feira)
HORÁRIO: 9h

O QUE É: lançamento do livro “Artesanato Baiano – Saberes e Fazeres”, do Instituto de Artesanato Visconde de Mauá.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

LIVRO: fruto de 21 meses de pesquisa, a publicação traz um registro fotográfico da produção artesanal de 67 municípios baianos, englobando 23 Territórios de Identidade do Estado. As raízes e as origens do saber artesanal, as técnicas, conceitos e modos de produção, a relação dos artesãos dentro das comunidades e com a natureza, na extração de matéria-prima, compõem o estudo exploratório dos principais polos produtivos da Bahia, abordando as variadas tipologias: madeira, couro, vidro, cerâmica, cestaria e trançado, tecelagem, metal, mineral, rendas, bordados, reciclagem, lembranças da Bahia e releitura de materiais. O livro ainda conta com ensaios críticos de acadêmicos, pesquisadores do tema, a exemplo do doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia, Dante Augusto Galeffi, e do doutor em Pré-História pelo Museu de História Natural de Paris e PhD pelo Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra (Portugal), Carlos Etchevarne. O objetivo principal do livro é preservar a memória do artesanato baiano, identificar e valorizar os artesãos e mestres-artesãos – alguns inclusive já falecidos – e resgatar o saber e fazer tradicionais. 

BALANÇO: atualmente, o Instituto Mauá, órgão oficial de fomento ao artesanato no estado, atua junto a 86 comunidades artesanais com ações de capacitação e em 50 municípios na aquisição da produção. Só em 2010, foram mais de 25 mil peças adquiridas para venda nas suas lojas da Barra e Pelourinho. Ao longo dos últimos quatro anos, o instituto capacitou mais de seis mil artesãos, reinaugurou o Acervo Permanente do Artesanato Baiano, realizou três edições de Rodadas de Negócios, cinco Salas do Artista Popular (SAP), 74 exposições de artesãos e diversas feiras e eventos em todo o país. As ações para o desenvolvimento da cadeia produtiva do artesanato são pautadas em um enfoque cultural, sócio-econômico e histórico, aliado à sustentabilidade ambiental. O número de pessoas envolvidas na produção de artesanato no estado explica o apoio do governo à atividade. A Bahia lidera o ranking nacional de artesãos cadastrados, com mais de 8,98 mil, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.