O Governo do Estado, em parceria com diferentes setores da sociedade – como a universidade, governos federal e municipal, empresas e movimentos sociais -, lança o Projeto de Assentamentos Sustentáveis no extremo sul da Bahia. As bases para a assinatura do protocolo de entendimento sobre o projeto foram ajuntadas quarta e nesta quinta-feira (8 e 9) na Secretaria de Relações Institucionais (Serin).

A iniciativa tem como principal foco o desenvolvimento de modelos de ocupação, produção e preservação das agroflorestas locais, enfatizando a preocupação com a manutenção da biodiversidade regional. Segundo a Serin, o projeto poderá beneficiar aproximadamente mil famílias em mais de dez mil hectares de terras.

Além do secretário Cézar Lisboa e do diretor da Serin, Emilson Piau, compareceram à reunião o professor Paulo Kageyama, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), o representante do grupo empresarial Fibria, Luciano Penido, lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil, membros da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) da Secretária de Agricultura (Seagri), dirigentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além de representantes de universidades locais da Bahia e ONGs.

Segundo Piau, o debate sobre a legalização e organização das áreas “é uma parceria que vem sendo construída há mais de um ano, a partir da sugestão do governador Jaques Wagner, que estimulou empresários a se articularem com os movimentos sociais, apoiados pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes)”.