Vinte e um jovens do programa Na Trilha do Emprego visitaram, na manhã desta terça-feira (27), a sede da Odebrecht, na Avenida Paralela, em Salvador, como parte do aprendizado executado pelo programa desenvolvido pelo governo do Estado da Bahia, sob a responsabilidade da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). A visita é parte do programa dos cursos de atendente de lanchonete, cabeleireiro, recepção de hotel e atendente de farmácia, e tem por objetivo vivenciar, na prática, o que os jovens estão aprendendo no curso de formação profissional.

O jovem Cristian Santos Pereira, 18 anos, diz ter sido interessante a visita. “Eu pretendo fazer Engenharia Ambiental e com o que vi e ouvi já sonho em trabalhar aqui, por ser uma empresa que oferece muitas oportunidades aos seus colaboradores”.

Nesta série de visitas à Odebrechet, já participaram, este ano, quase duas centenas de alunos do Trilha. “Além de conhecer esta multinacional brasileira, eles conheceram um pouco da sua história e a tecnologia empresarial”, explica a coordenadora estadual do programa, Rosane Porto.

A proposta do Trilha é despertar nos jovens o interesse pela continuidade da formação educacional, “e o vídeo institucional da empresa tem esse caráter de motivação”, acrescenta a coordenadora.

Caravanas

Formadas por até 30 jovens, as caravanas são recebidas pela museóloga Fátima Berbert. Na avaliação dos jovens, a socialização dos conhecimentos é muito positiva e proveitosa, opinião compartilhada por Daniele Bezerra dos Santos, monitora do grupo.

Para a professora Gal Moura, uma entusiasta da qualificação profissional realizada pela Setre, o Programa Trilha estimula o empreendedorismo e a geração de renda em atividades alternativas, além de buscar a inserção dos jovens no emprego formal. “Esta visita que nós agendamos tem sido ansiosamente aguardada por todos pelo grau de informação e conhecimentos em que ela se traduz”.

O Programa Trilha, que está na sua segunda versão Na Trilha do Emprego, oferece cursos gratuitos, com carga horária de 350 e 600 horas, montados de acordo com o perfil e a necessidade de cada região do estado. Os participantes, jovens entre 18 e 29 anos, recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 100 a cada mês.