A poucos dias do fim do mês, mais da metade dos servidores inativos da Secretaria da Saúde ainda não procuraram a Previdência Estadual para fazer o recadastramento anual.
Dos 6.682 convocados para se recadastrar durante o mês de abril, 3.472 (52%) não compareceram aos postos da Superintendência de Previdência do Estado (Suprev) até esta terça-feira (24) e poderão ter os benefícios suspensos já na folha de maio.

O recadastramento pode ser realizado diretamente nos Centros de Atendimento Previdenciário (Ceprev´s) ou com hora marcada. O agendamento pode ser feito para as unidades do Brotascenter (3116-5437/5440) e nos postos SAC Shopping Paralela e Lauro de Freitas, ambos pelo 0800 071 5353. Os endereços dos postos do Ceprev e a lista completa de órgãos e aposentados convocados estão disponíveis no Portal do Servidor.

Educação 

A reconvocação também é extensiva aos servidores de outros 47 órgãos, contemplados na primeira etapa do recadastramento na Previdência Estadual. No próximo dia 2 de maio, começa o recadastramento para 48.811 servidores inativos oriundos da Secretaria da Educação. Devido ao grande número de pessoas, o recadastramento desse grupo vai durar três meses, com prazo final em 31 de julho.

Documentos 

Para efetivar o recadastramento, os inativos devem estar munidos dos seguintes documentos originais ou cópia autenticada da carteira de identidade, CPF, comprovante de endereço (emitido há até três meses) e último contracheque (que não pode ser utilizado como comprovante de residência). Caso o aposentado esteja acometido de doença grave, impossibilitado de se locomover ou ausente do domicílio, o recadastramento poderá ser realizado por meio de procuração por instrumento público, ou mediante formulário de representação disponibilizado pela Previdência Estadual.

Já os casos de falecimento deverão ser imediatamente comunicados pelos familiares do ex-servidor, mediante a apresentação da respectiva certidão de óbito em quaisquer das unidades do Ceprev. Ao todo, desde 2007, o Estado já suspendeu 3.540 benefícios pagos indevidamente, gerando uma economia de R$ 74,7 milhões aos cofres públicos.