Abertura do Projeto Música no Palácio acontece nesta sexta

Com o intuito de aproximar o público da música erudita e democratizar este estilo musical, o Palácio da Aclamação e a Arena Companhia das Artes promovem a primeira apresentação do Projeto Música no Palácio nesta sexta, 15 de junho, às 18h. Na ocasião, serão apresentados árias, duetos, trios e trechos corais de óperas famosas, a exemplo de A Flauta Mágica e Don Giovanni, de Mozart.

Mais dois concertos acontecem nos dias 06 e 27 de julho, sempre às 18 horas. No dia 06 de julho, a Arena Companhia das Artes apresenta composições para solo e peças corais sobre o tema mariano no concerto “Ave Maria”. No dia 27, o grupo brinda o público “Cantando o Brasil” em solos e peças em conjunto da música de concerto brasileira. A entrada é gratuita.

A Arena Companhia das Artes é composta pelos cantores Verônica Santos (soprano e professora de Canto da Escola de Música da UFBA), Vanda Otero (mezzo soprano), Carlos Eduardo (tenor), Ramon Sena (baixo), Antônia Bahia (soprano), Eduardo Ferreira (tenor) e Francisco Meira (baixo). O conjunto já se apresentou no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril deste ano, com a primeira execução da Cantata 106 de J. S. Bach em Salvador, e na Paróquia de Nossa Senhora do Ó, em Paripe, como parte de um projeto de popularização e democratização da música erudita. Também realizou apresentações na Assembleia Legislativa da Bahia, Teatro Espírita Leopoldo Machado e Instituto Feminino da Bahia. Os concertos no Palácio contarão com a presença de Elisama Gonçalves (Pianista Co-repetidora do Madrigal da UFBA).

Palácio da Aclamação

O Palácio da Aclamação é um dos mais significativos museus casas de Salvador. Transformado em residência oficial dos governadores da Bahia em 1912, o solar oitocentista passou por obras de ampliação projetadas pelo arquiteto italiano Filinto Santoro e foi ocupado oficialmente pelos gestores do Estado entre 1917 e 1967. Desde então, o espaço já sediou despachos do governador, abrigou visitantes ilustres, a exemplo da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, em 1968, e se tornou museu em 1991. Atualmente, o museu passa por reformas e está fechado para visitação. Em suas dependências, são promovidos lançamentos literários, apresentações musicais, atividades socioeducativas, feiras e exposições temporárias.