Folders com mapa e relação dos bens culturais da Bahia, além de guias sobre as leis que norteiam o patrimônio cultural no Brasil, serão distribuídos a partir da próxima semana no Centro Histórico de Salvador. A iniciativa é do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), vinculado à Secretaria de Cultura (Secult), que desde 2007 desenvolve política de produção de cartilhas, livros e documentários em DVD sobre bens culturais.

Destinados a eventos e instituições culturais, o material chegará também às escolas e bibliotecas para ações educativas, a agentes municipais e prefeituras, com objetivo de subsidiar e aprimorar a gestão cultural. “É obrigação regimental do Ipac difundir a produção científica produzida por seus técnicos e colaborar na formulação da educação patrimonial na Bahia. Com a produção desse material cumprimos essa meta”, afirma o diretor geral do instituto, Frederico Mendonça.

Segundo ele, o folder ‘Patrimônio Cultural da Bahia’ apresenta panorama dos bens sob a proteção da União e do Estado, no conjunto de territórios de identidade da Bahia. O ‘Guia de Orientação aos Municípios’ traz a síntese das principais instruções para que prefeituras e câmaras municipais criem suas políticas públicas de preservação dos patrimônios existentes nos territórios pelos quais elas estão responsáveis.

“Pela Constituição de 1988, câmaras e prefeituras têm por obrigação implantar políticas de proteção cultural, com legislações, conselhos, fundos e secretarias de cultura”, explica Mendonça. Os impressos do Ipac auxiliam ainda a cidadãos e gestores públicos, informando-os da riqueza e importância da história do Estado e seus bens culturais.

Já foram lançados livros – Coleção Cadernos do Ipac – sobre a Festa da Boa Morte, em Cachoeira, Festa de Santa Bárbara, em Salvador, Carnaval de Maragogipe, no município, além do Desfile dos Afoxés e o Pano da Costa. “Ao difundirmos dados, mapas, folders, documentários, realizando oficinas e palestras com especialistas, auxiliamos na salvaguarda e difusão desses bens culturais que passam a ser mais conhecido pelas futuras gerações”, diz o diretor do órgão.