O Governo do Estado adotará no âmbito das 57 unidades do Centro Administrativo da Bahia (CAB), novas práticas de preservação ambiental, com o lançamento nesta quarta-feira (16), às 9h30, no prédio da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), do Plano Estadual para o Descarte Responsável de Lâmpadas Fluorescentes.

Realizado em parceria com o Recicle já Bahia, da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab), o projeto é uma iniciativa do Saeb desenvolvida pela Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Ao longo de um ano pretende recolher 20 mil lâmpadas fluorescentes queimadas em todas as unidades do CAB.

Já nesta quinta-feira (17) haverá a entrega do próximo coletor do material, que irá atender à Casa Civil, Governadoria, Sucab e às secretarias estaduais de Comunicação Social (Secom), do Meio Ambiente (Sema), de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) e de Relações Institucionais (Serin).

Práticas sustentáveis

A ação tem como objetivo fomentar práticas sustentáveis dentro da administração pública estadual, reduzindo o impacto provocado ao meio ambiente. As lâmpadas fluorescentes serão armazenadas em 15 coletores especiais, fabricados com carvão ativo para absorção de metais pesados, que serão instalados em pontos estratégicos do CAB, para a estocagem adequada do produto.

A Sucab ficará com a responsabilidade de fazer a descaracterização do material, que será recolhido e tratado por empresa contratada pela autarquia. O serviço será prestado periodicamente, de acordo com o volume de lâmpadas descartado por cada unidade participante.

Considerado um resíduo perigoso à saúde e ao meio ambiente, as lâmpadas fluorescentes utilizam mercúrio em sua formulação, substância que, em contato direto com o meio ambiente, pode causar poluição do ar, do solo e dos lençóis freáticos, além de prejudicar os animais e o próprio homem.

Além da preservação ambiental, entre os benefícios da iniciativa do governo baiano, estão a redução dos custos por lâmpada descartada, oriundos do espaço para armazenagem; redução da exposição ao vapor de mercúrio por eventual quebra; facilidade para o descarte das lâmpadas e reciclagem dos seus componentes, como o vidro, alumínio e mercúrio. O projeto atende às regras estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, do Ministério do Meio Ambiente, e será implementado gradativamente em todo o CAB.