Na última semana de maio um caso de preconceito religioso chamou atenção no Brasil. O juiz federal Eugênio Rosa de Araújo, da 17.ª Vara Federal do Rio de Janeiro, afirmou em uma sentença que “as manifestações religiosas afro-brasileiras não se constituem em religiões”. Referindo-se à umbanda e ao candomblé, o magistrado afirmou que “não contêm os traços necessários de uma religião” por não terem um texto-base (como a Bíblia ou o Corão), uma estrutura hierárquica nem “um Deus a ser venerado”.