Os avanços obtidos, desde 2007, nas relações entre o Governo do Estado e entidades representativos das categorias de trabalhadores foram destacados pelo governador Jaques Wagner, nesta quinta-feira (27), durante a Plenária Estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT/BA). Participaram da plenária diretores estaduais e nacionais da CUT e de outras centrais sindicais (CTB, UGT, Força Sindical e Nova Central).

Na ocasião, Wagner foi homenageado com uma placa pelo compromisso com as causas trabalhistas ao longo da gestão no Executivo Estadual. "A força da nossa caminhada está lastreada nos movimentos populares e sindicais. É claro que, quando se está no governo, é preciso fazer negociações e construir conjuntamente com os vários segmentos dentro do jogo democrático", afirmou o governador.

Balanço

Realizado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores de Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), nos Barris, em Salvador, o evento serviu para realizar um balanço das eleições 2014 e as perspectivas sobre os rumos das organizações social, sindical, popular, das políticas públicas e dos governos estadual e federal para a gestão 2015-2018.

No funcionalismo público, as negociações com representantes sindicais permitiram importantes avanços que resultaram em melhorias salariais e na elaboração e reformulação de planos de carreira das categorias. Os ganhos salariais dos policiais militares, entre 2007 e 2014, chegaram a 69,93% e 65,14% para cabos e soldados, respectivamente. Para os peritos criminalistas, o ganho real médio no mesmo período é de 100,81%.

Outra categoria que obteve melhorias graças às medidas adotadas para a evolução de carreira foram os professores estaduais, que tiveram ganhos acumulados de 53,87% nos últimos oito anos. Só nas áreas da Educação, Saúde e Segurança foram efetivadas 138.660 promoções e progressões de carreira, entre 2007 e 2013. As três áreas respondem ainda por 94% dos 29.451 servidores admitidos por meio de concurso público no período. As admissões por concurso reduziram em 59% as contratações via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).