A Secretaria da Educação do Estado iniciou uma série de reuniões com prefeitos baianos buscando ampliar as parcerias e melhorar a qualidade do ensino público na Bahia. Nesta quarta-feira (21), o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, recebeu Ivan Cedraz, prefeito de Piritiba, município do centro norte do estado, na sede da Secretaria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Nos últimos dias, o secretário também se reuniu com os prefeitos Raimundo Bastos, de Conceição da Feira; Pedro Lima, de Baixa Grande; Jorge Andrade, de Monte Santo; Gilmar Pereira, de Itatim; Gilvan Pimentel, de Catolândia; e Artur Silva, de Barra.

Desenvolvido pela secretaria em regime de colaboração com 403 municípios baianos, o projeto objetiva garantir a alfabetização, com letramento, para as crianças com até 8 anos de idade. Em 2014, por meio da integração com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), do Governo Federal, a iniciativa passou a atender também a alunos até o 3º ano do ensino fundamental.

O projeto beneficia 367.189 estudantes em 21 mil salas de aula e 11.101 unidades escolares. Os alunos recebem livros elaborados por professores, que atuam em universidades estaduais na Bahia e na Universidade Federal do Ceará.

Diálogo

O estreitamento do diálogo com as prefeituras faz parte do Programa Pacto para a Educação na Bahia, proposto pelo governador Rui Costa no intuito de unir esforços de municípios, professores e estudantes para a melhoria da educação, conforme destaca Osvaldo Barreto.

De acordo com ele, Rui Costa adotou a educação como um lema da sua gestão. “Desde que assumiu, está visitando escolas da rede estadual com o objetivo de se aproximar da comunidade escolar, buscando conhecer os pontos positivos e o que precisa ser alterado, para fortalecer os projetos estruturantes do Estado”. Segundo o secretário, a parceria com as prefeituras é fundamental para dar continuidade a projetos como o Programa Estadual de Transporte Escolar da Bahia (Pete–BA).

Criado em 2009, o Pete já investiu R$ 220,6 milhões para garantir o transporte escolar adequado, seguro e de qualidade dos estudantes do ensino médio nas escolas da zona rural, contribuindo para a sua permanência na escola.