HGRS
Foto: Leonardo Rattes/Sesab

Eu convivo com essas dores desde 1998, mas você sabe, a vida difícil, tendo que trabalhar, criar filho, então a gente vai levando como pode, mas neste período as dores só foram piorando. Hoje, ando assim, como você está vendo e à base de remédios”. O desabafo é da aposentada de 67 anos, Dirani Alves dos Santos, primeira paciente a ser submetida ao bloqueio peridural na Clínica da Dor, que fica no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e que chegou ao local do procedimento, nesta quarta-feira (29), com muita dificuldade de locomoção, pernas trêmulas, sendo necessária a utilização de moletas para andar.

O procedimento, conforme explicou o especialista em dor, médico anestesista Túlio Alves, é minimamente invasivo e consiste na aplicação do medicamento no espaço peridural, com vistas a ampliar o diâmetro do canal, onde ocorre o estreitamento para diminuir a compressão e, consequentemente, diminuir as dores.

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Ele acrescenta que, embora não seja a cura definitiva, o tratamento vai proporcionar uma melhor qualidade de vida para a paciente, aliviando as dores e melhorando os movimentos das pernas.

Túlio, que é coordenador do serviço implantado no HGRS em janeiro deste ano, explica que ‘clínica da dor’  é um termo genérico, utilizado para designar serviços que se organizam em torno do diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com queixas de dor aguda e crônica. O serviço prestado no HGRS oferece assistência aos pacientes que sofrem com dores agudas e crônicas, através de uma abordagem multidisciplinar.

Ele ressalta que o tratamento da dor crônica deve ser encarado como parte importante na melhoria da qualidade de vida dos pacientes que são portadores desse mal. Para isso, propõe-se medidas de tratamento adequadas, iniciando por modalidades simples até as mais complexas, conforme a resposta clínica e a necessidade.

Fonte: Ascom/HGRS