Estão abertas as inscrições gratuitas para as Oficinas de Turbante, Arte em Tecido e Trança no Museu de Arte Moderna (MAM Bahia) através do link https://forms.gle/b3xjbVqtSkzDVj598. As oficinas integram o Programa de Residência Artística do MAM que convidou o Bloco Afro ILÊ AIYÊ para atuar no museu até início de julho. As três oficinas acontecerão nos dias 27, 28 e 29 de junho, das 14h às 17h. Qualquer pessoa pode participar.

A residência do Ilê Aiyê no MAM faz parte também das comemorações pelos 50 Anos de criação do bloco, programação que começou em 2023 e terminará em 2024. A abertura da Residência se deu em 13 de junho, quando o fundador e presidente do Ilê, Antônio Carlos dos Santos, o Vovô, acompanhado por outros integrantes do bloco, estiveram no 2º Ato da exposição ‘UANGA’ do MAM que mostra cerca de 25 anos da história estética da agremiação durantes os carnavais de Salvador. O LINK de inscrição também está disponível na BIO do perfil @bahiamam do instagram.

Link Personalizado

📱💻Clique aqui e acesse o ba.gov.br. Informações do estado e diversos serviços, tudo em um só lugar.

MÃE HILDA e POVO NEGRO

É o Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu que está promovendo as oficinas dessa próxima semana no MAM. O instituto foi criado visando dar continuidade do legado de Hilda Dias dos Santos (1923-2009), ialorixá do Terreiro Acé Jitolu, na comunidade do Curuzu, em Salvador. Mãe Hilda nasceu em 6 de janeiro e fundou o Terreiro Acé Jitolu em 1952. Foi nesse espaço sagrado que ela lutou pelo povo negro, onde nasceu o primeiro bloco afro do Brasil (Ilê Aiyê) e onde ela empreendeu trabalhos sociais, incluindo a fundação de uma escola em 1988.

As ações de Mãe Hilda foram responsáveis pela formação básica de milhares de crianças do Curuzu e adjacências, que naquela época não tinham acesso às séries iniciais. A organização se identifica como feminista negra e tem como pilar a busca pelo acesso a direitos para meninas e mulheres cis e transexuais negras, bem como promover ações integrais, dentro dos princípios do Bem Viver, voltadas para a educação, direitos sociais e direitos humanos.

LIBERDADE e HISTÓRIA

O Programa de Residência Artística do MAM busca coletivos artísticos baianos que geralmente estão sediados em locais periféricos da capital baiana. De acordo com a diretora do MAM, Marília Gil, a inspiração vem do projeto original de Lina Bo Bardi (1914-1992), primeira diretora do MAM (1959-1963), que desenhou um projeto de Residência para o museu. “Lina é uma inspiração permanente para o MAM”, diz Marília.

Fundado em novembro de 1974, a história do Ilê coincide com um momento histórico importante da década de 1970, quando surgiram vários movimentos que lutavam pela cultura negra. Ilê Aiyê vem do idioma iorubá, utilizado em diversos países do continente africano. Ilê significa casa e Aiyê terra. O MAM é vinculado ao Instituto do Patrimônio (IPAC) que agrega os principais museus estaduais (www.ipac.ba.gov.br/museus). Mais informações: (71) 31176132 e 31176139 (segunda a sexta, 9h às 12h e 13h às 15h). Acesse o @bahiamam no instagram e site o www.mam.ba.gov.br.

Fonte: Ascom/MAM