Imagem ilustrativa. Foto: Fernanda Souza

Em reunião realizada nesta quinta-feira (28), no Centro de Operações e Inteligência da Segurança Pública (COI), foram empossados os novos membros do Pleno de Secretários e do Comitê Técnico do Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado (GGSAN), com a presença de 15 secretários de estado, 30 servidores que compõem o Comitê Técnico do GGSAN, além de servidores e servidoras da Coordenação Geral de Ações Estratégicas de Combate à Fome e representantes da sociedade civil.

O evento foi aberto pelo secretário da Casa Civil, Afonso Florence, atual presidente do GGSAN, e contou com a palestra de Luiza Trabuco, coordenadora geral de apoio à Gestão do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além da exposição da presidente estadual do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, Débora Rodrigues.

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A reunião foi pautada pelo desafio do avanço no debate sobre a segurança alimentar e nutricional, bem como de estabelecer os parâmetros do atual combate à fome no estado. Para Débora Rodrigues, presidente do Consea, é fundamental que sejam estreitadas cada vez mais as relações entre o Consea e o Estado, já que a política de segurança alimentar depende dos entes do governo, que elaboram, executam e monitoram as ações que farão parte do Plano Estadual de Segurança Alimentar. “De janeiro para cá, o Brasil todo está cantando a cantiga do “Consea Voltou”, mas aqui na Bahia ele nunca deixou de funcionar. Vamos levar para Brasília uma delegação forte da Bahia para a Conferência Nacional”, anunciou Rodrigues.

A coordenadora Luisa Trabuco considerou que, assim como o mundo espera muito do Brasil, em função de todo o legado construído no primeiro e segundo mandato do presidente Lula, o Brasil também espera muito da Bahia, por todo o compromisso demonstrado desde o primeiro dia do atual governo. “A Bahia foi o primeiro estado a apresentar uma estratégia de combate à fome, com o programa Bahia Sem Fome. Temos agora essa tarefa de materializar o combate à fome, consolidando o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que será um instrumento para garantia dos direitos. Nós percebemos, durante a pandemia, o quão importante foi o SUS para garantir a vida e o direito à saúde. O que a gente espera do SISAN, nesse novo mandato do presidente Lula, é garantir o direito à alimentação saudável”, enfatizou Trabuco.

Já o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, destacou a importância da atual sintonia com toda a dinâmica do Programa Nacional Brasil Sem Fome. “Estamos definindo o orçamento e, a partir do diagnóstico da realidade baiana, vamos planejar uma ação estratégica para os próximos três anos. Na Bahia, de forma inédita, a fome está concentrada nas cidades e nas periferias das cidades. Isso demonstra o êxito de nossos programas e da agricultura familiar”, ressaltou o secretário.

Moderador da reunião, o coordenador do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, fez a apresentação oficial, e atualizada do Programa Bahia Sem Fome, destacando a importância de que o Programa consiga alcançar a meta de atender 200 mil famílias, de modo estruturante, promovendo a alimentação saudável, o abastecimento, a distribuição e a regulação. “Construímos o Bahia Sem Fome com duas vertentes, uma emergencial e assistencial, e uma outra sedimentada em perspectivas estruturantes. Não estamos reinventando a roda, mas trazendo para a centralidade das políticas públicas as ações que já vêm dando certo no estado da Bahia”, assegurou Pereira.

Fonte: Ascom/Bahia Sem Fome